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Novo tiroteio em periferia de Paris mata uma policial

Outra pessoa também ficou ferida.

Fonte: terra.com.brAtualizado: quinta-feira, 8 de janeiro de 2015 às 10:45
ferido em tiroteio
ferido em tiroteio

Uma policial atingida durante um tiroteio na periferia de Paris nesta quinta-feira acabou morrendo depois de não suportar os ferimentos, confirmou a polícia. 

A emissora de televisão iTELE disse que duas pessoas teriam ficado caídas no chão após o ataque: a policial (agora morta) e um funcionário de limpeza. 

O autor dos disparos contra policiais municipais em Montrouge (periferia sul de Paris) segue foragido, anunciou o ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve.

A ação pública está em andamento para identificar e deter o autor dos tiros, disse o ministro, que se dirigiu ao local do incidente.

Fontes policiais haviam indicado pouco antes que após o tiroteio um homem suspeito havia sido detido.

A polícia francesa está realizando uma enorme caçada pelos dois irmãos suspeitos de terem matado 12 pessoas em um ataque à sede da revista de sátiras Charlie Hebdo, em Paris, em um suposto ataque jihadista.

O ministro do Interior pediu calma e sangue frio para facilitar "as investigações em andamento nas melhores condições".

De acordo com os primeiros elementos da investigação, "não há vínculo com o atentado da Charlie Hebdo", a revista satírica atacada na quarta-feira em Paris por dois homens armados que assassinaram 12 pessoas. O homem vestia um colete à prova de balas e carregava uma arma curta e um fuzil automático.

Às 08h19 hora local (05h19 de Brasília), atirou pelas costas contra policiais que atuavam em um acidente de trânsito. Os incidentes ocorreram em Montrouge, um município situado ao sul de Paris.

O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, abandonou rapidamente a reunião de crise convocada pelo presidente François Hollande, organizada um dia após o atentado contra o Charlie Hebdo, para ir ao local do incidente, anunciou o Eliseu.

Ataque à revista
Sete pessoas foram colocadas sob custódia nesta quinta-feira sob suspeita de participação no ataque contra a revista satírica Charlie Hebdo em Paris, que deixou 12 mortos, indicou o ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve.

"Sete pessoas", respondeu na rádio Europe 1 o ministro, em resposta a uma pergunta sobre o número de pessoas atualmente sob custódia. Uma fonte judicial que não quis se identificar afirmou que homens e mulheres próximos aos dois irmãos identificados como os autores do ataque estão atualmente sendo interrogados pela polícia, sem informar onde foram detidos.

Durante a madrugada, a polícia francesa deteve o jovem Murad Hamyd, de apenas 18 anos, e seguia caçando pelo menos outros dois suspeitos. Após a captura de Hamyd, os policiais - especialmente as unidades de elite - seguiam à procura dos irmãos franceses nascidos em Paris Said Kuachi, 34, e Cherif Kuachi, 32, o último um jihadista conhecido pelos serviços antiterroristas.

Hamyd, que é cunhado de Cherif, se entregou à polícia na cidade de Charleville-Mézières "ao ver que seu nome circulava nas redes sociais", explicou à AFP uma fonte ligada ao caso.

Segundo o jornal "Le Monde", a caçada aos suspeitos envolve mais de três mil policiais. Cherif Kuachi é um jihadista muito conhecido pelos serviços antiterroristas franceses, condenado em 2008 por participar de uma rede de recrutamento de combatentes para o Iraque.

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