Rede de clínicas de aborto perde financiamento de governo estadual, nos EUA

O cancelamento do financiamento público pode custar 8 milhões de dólares e levar suas clínicas do Estado de Wisconsin a fecharem suas portas.

Fonte: Guiame, com informações do Life Site News / CBSAtualizado: sábado, 20 de fevereiro de 2016 às 14:48

O Governador do Estado de Wisconsin (EUA), Scott Walker assinou dois projetos de lei, que irão retirar o apoio financeiro anteriormente os escritórios da rede de clínicas de aborto 'Planned Parenthood'. O financiamento cancelado gira em torno de 8 milhões de dólares.

Até mesmo o local onde aconteceu a assinatura dos documentos - o centro pró-vida de apoio a mulheres grávidas, denominada Conexão de Vida, em Waukesha - serviu como um sinal que ressaltou que o governador tem abraçado um novo ponto de vista sobre o aborto.

O projeto de lei da assembleia 310 redireciona o financiamento estatal da Planned Parenthood de Wisconsin (PPWI) para outros provedores de saúde da comunidade - uma estratégia favorecida pelos republicanos em nível nacional.

Até então, a Planned Parenthood era a única destinatária estadual do chamado 'Financiamento de Título X' - que dava suporte à provedora de abortos. A lei foi aprovada em assembleia, com uma votação de 60 a 35.

"Cortar o financiamento público da Planned Parenthood é um passo fiscal e moralmente responsável que promove uma cultura pró-vida no grande estado de Wisconsin", disse o diretor da organização 'Pro-Life Wisconsin', Dan Miller. "A 'Pro-Life Wisconsin' é grata ao Gov. Walker pela assinatura da legislação que respeita a consciência dos contribuintes de Wisconsin, que se opõem ao financiamento público do aborto".

Além do Projeto assinado esta semana pelo governador Walker, uma segunda nova lei (S. B. 238) só permite que Planned Parenthood receba financiamento público para os gastos com contraceptivos. Esta emenda irá poupar cerca de 4,5 milhões dos contribuintes.

Em 2014, o Departamento de Estado do Gabinete de Saúde do Inspetor Geral (OIG) descobriu que pelo menos duas instalações da Planned Parenthood tinham cobrado mais que o dobro do custo permissível para o programa de financiamento público para controle de natalidade.

A "Planned Parenthood" avisou que se tivesse de obedecer à lei sobre reembolso, teria que fechar alguns de seus escritórios. A diretora estadual de políticas públicas da provedora de abortos, Nicole Safar, disse na época que tal ação provocaria o "fechamento das clínicas" em todo o Estado.

A perspectiva não dizia respeito a líderes pró-vida do Estado.

"A Planned Parenthood de Wisconsin lucra matando bebês em gestação e sexualizando a nossa juventude", disse Dan Miller. "Estes não são cuidados de saúde, mas sim uma violação da confiança das mulheres e das famílias".

A lei (S. B. 238) também foi aprovada em Assembléia com um votação de 61 a 35. Ambas foram aprovadas pelo Senado estadual em uma votação mais estreita, de 19 a 14 votos.

O deputado André Jacque e o senador Chris Kapenga foram os co-autores de ambos os projetos legislativos.

"Hoje, assinamos dois projetos de lei que priorizam a saúde das mulheres e ao mesmo tempo melhoram o governo e seus serviços aos cidadãos de Wisconsin", disse o governador Walker, um ex-candidato republicano à presidência para 2016. "Essas leis exigem que a solicitação de financiamento federal adicional para serviços de saúde das mulheres sejam feitos ao Departamento de Securidade Social por provedoras menos controversas e garante que processos de prescrição de reembolso seja tratado de uma forma transparente".

O Conslheiro Sênior da Aliança de Defesa da Liberdade, Casey Mattox, que testemunhou a favor de ambos os projetos de lei, disse que é injusto que os cidadãos sejam atentidos por uma organização fraudulenta.

"Os contribuintes merecem mais do que uma organização com um longo histórico de práticas abusivas de seus lucros e potencialmente fraudulentas, que foram comprovadas em vídeos secretos autenticados, nos quais seus diretores negociam os preços para partes dos corpos do bebês abortados. Essa organização também tem falhado repetidamente em relatar o abuso sexual sofrido por meninas".

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