Pela primeira vez, um participante transgênero venceu o concurso de Miss Nevada, nos Estados Unidos, derrotando 21 mulheres na competição, que aconteceu no domingo (27), no hotel -cassino South Point, em Las Vegas.
Kataluna Enriquez, 27 anos, começou a competir em concursos femininos no ano passado. “Para mim, o que importa é inclusão, diversidade e representatividade”, declarou. Agora o transgênero vai representar o estado de Nevada no concurso Miss EUA que será realizado em 29 de novembro.
“Não tive a jornada mais fácil da vida. Lutei contra o abuso físico e sexual. Lutei com a saúde mental”, disse em entrevista à KVVU-TV. “Não tive apoio, mas ainda sou capaz de prosperar, e ainda sou capaz de sobreviver e me tornar um pioneiro para muitos”, continuou.
O canal de TV informou que, se Enriquez ganhar o concurso em novembro, será o segundo competidor transgênero a se juntar ao concurso de Miss Universo, depois do transgênero espanhol Angela Ponce, em 2018.
Cultura popular do transgenerismo
De acordo com a CBN News, a cultura popular trata o transgenerismo como “uma coisa nova”, mas a Bíblia ensina claramente que não há outras categorias de gênero além de masculino e feminino. Os dois primeiros capítulos de Gênesis mostram o desígnio de Deus para a humanidade.
Há três anos, a Organização Mundial de Saúde declarou que ser transgênero não deve mais ser considerado um transtorno de saúde mental. Mas, outros pesquisadores, médicos e ex-pessoas LGBT discordam dessa descoberta.
A Dra. Michelle Cretella, presidente da Faculdade Americana de Pediatras, diz que é um grande problema que o termo “gênero” tenha sido adulterado para inventar mais de 60 gêneros diferentes.
“Nosso sexo é binário. É um traço biológico objetivo, e precisamos retornar a essa realidade”, alertou.
Destransição de gênero
Paralelamente a essa declaração, estão as pessoas que deixaram o estilo de vida LGBT e há diversos testemunhos de que o poder de Deus pode ajudar a curar distúrbios de identidade sexual.
Muitos abandonaram voluntariamente suas identidades “inventadas”, conforme a Dra. Michelle Cretella descreveu, para participar de eventos como a Marcha da Liberdade e para protestar contra um projeto de lei californiano que tenta proibir aconselhamento bíblico para aqueles que não querem mais sentir atração pelo mesmo sexo.
“Eu sou um exemplo vivo de que há um renascimento na comunidade LGBT”, disse MJ Nixon, uma ex-lésbica e co-fundadora da Marcha da Liberdade, ao CBN News.
“Quando vim a Cristo, Ele mostrou a minha verdadeira identidade”, disse. Nixon frequenta a Igreja Bethel em Redding, na Califórnia, liderada por Ken Williams e Elizabeth Woning.
“Eu nunca teria conseguido sem a ajuda de um conselheiro. Ele simplesmente me disse: ‘Ei, Jesus se preocupa com este problema’. Agora eu sei que a mudança é possível”, concluiu.