Transgênero tem vida transformada ao ouvir uma voz do céu: “Você conhece Jesus?”

Jeffrey Johnston teve uma infância de rejeição por ter nascido menino e, na adolescência, adotou o estilo de vida transgênero.

Fonte: Guiame, com informações do God ReportsAtualizado: sexta-feira, 30 de abril de 2021 às 13:50
Jeffrey Johnston, ex-mulher transgênero, descreve sua jornada no documentário "Tranzformed". (Foto: Reprodução / God Reports)
Jeffrey Johnston, ex-mulher transgênero, descreve sua jornada no documentário "Tranzformed". (Foto: Reprodução / God Reports)

A confusão relacionada ao gênero começou na infância de Jeffrey Johnston, quando sua mãe disse que ele deveria ter nascido menina.

“Quando alguém diz isso a você, você simplesmente convive com a rejeição”, conta o homem em um vídeo do NHCornerstone. Jeffrey ouviu a voz de sua mãe repetindo aquele refrão ao longo dos anos e acabou aceitando.

Aos nove anos, ele foi estuprado por um dos funcionários de seu pai, que ameaçou matá-lo caso contasse a alguém.

Dois anos depois, seus pais se divorciaram e ele se mudou para Portland, no Maine. Um dia, em Deering Oaks Park, ele conheceu alguns gays que o convidaram para beber. Depois de aceitar, Jeffrey foi com eles para um apartamento, onde foi estuprado por um após o outro.

Aos 18 anos, Jeffrey conheceu alguns transexuais neste mesmo bar gay que flertaram com ele e plantaram mais sementes de confusão.

“Você é bonito demais para ser um menino”, murmuraram. "Você deve começar com os hormônios femininos."

Jeffrey começou a meditar sobre aquela proposta, que coincidia com o que sua mãe havia lhe falado.

“Eu estava tão enjoado e cansado da turbulência em meus pensamentos ao ouvir aquelas vozes, aquelas mentiras em minha mente: ‘Você é uma garota. Você deveria ter nascido menina”, lembra. “Eu estava tão farto disso que acabei chegando a um acordo com eles”.

"Por que me sinto como uma garota presa no corpo de um homem?", ele questionou. “Foi uma tortura por toda a minha vida por 41 anos.”

A partir de então, Jeffrey começou a usar drogas, entrou na prostituição e aplicou hormônios femininos em seu corpo, passando a adotar o nome de Janelle. No entanto, a felicidade prometida pela transição nunca se materializou. Em vez disso, ele teve um colapso nervoso.

A voz de Deus

Morando em Boston, aos 20 anos Jeffrey já era um transgênero. Foi em busca de emprego que ele conheceu outro transgênero em uma boate em Boston, que lhe disse: “Eu trabalho em um clube de strip-tease. Acho que posso conseguir um emprego para você”.

Jeffrey chora ao recontar os horrores de sua vida. (Foto: Reprodução / God Reports)

Nesse lugar, Jeffrey trabalhou por quase 20 anos. Um dia, ele estava usando drogas com uma mulher em um apartamento, e acabaram brigando. Blefando, ele disse que chamaria a polícia e saiu em direção às escadas.

“Ela veio correndo com força total e me empurrou. Meu rosto quebrou o corrimão enquanto eu descia as escadas”, lembra Jeffrey.

"Mas enquanto eu estava deitado ao pé da escada, algo milagrosamente se apoderou de mim e ouvi uma voz me dizer: ‘Deus teve que estar com você para ter sobrevivido à queda’”, contou.

"Bem, você está certo. Deus tinha que estar comigo”, Jeffrey respondeu em sua mente.

Perseguido pela voz de Deus

No pronto-socorro, ele aguardou atendimento médico. Seu rosto estava inchado e todo ele doía.

“Estou com muita dor”, disse para si mesmo. "De jeito nenhum, quando o médico chamar meu nome, eu vou poder sair com ele dessa sala de espera. Então olhei para fora da sala e havia uma cadeira de rodas.”

Mancando, Jeffrey se arrastou até a cadeira de rodas e se sentou. “Quando me virei e olhei para trás, para a sala de espera onde estava sentado, de repente, apareceu diante do meu rosto uma velhinha e um velhinho”, lembra.

Jeffrey conta que detestava sua vida. “Eu só queria que alguém me amasse”, diz.

“Quando eu olhei para aquela sala de espera, eu vi a velhinha e o velhinho, ao vê-los, eu simplesmente sabia que eles tinham muito amor e preocupação por mim. Eu não sei como eu sabia, mas eu sabia”, lembra.

A senhora se aproximou dele, colocou a mão em seu ombro e disse docemente: "Querido, você conhece Jesus?".

Jeffrey mentiu, dizendo que conhecia. Assim que recebeu alta do hospital, ele voltou para seu apartamento.

Mesmo mentindo, a voz da senhora continuava falando com ele em sua mente: "Você conhece Jesus?".

“Eu corri para a cozinha para fugir daquela voz. Então ouvi uma voz na cozinha me perguntar: ‘Você conhece Jesus?’”.

“Eu corri para o quarto pensando que estava me afastando daquela voz. Mas a ouvi novamente. Você conhece Jesus?”.

Por uma semana inteira, Jeffrey não conseguiu escapar da voz. Mas ele não a respondeu.

Sua agitação estava crescendo. A voz estava interferindo em sua vida, visitando a clínica de metadona por volta das 7h30 da manhã e andando nas ruas “para virar uma armadilha” pelo resto do dia, diz ele.

“Queria me afastar daquela voz porque não conseguia fazer minha rotina diária por causa dessa voz que continuava ouvindo”, diz.

Finalmente, Jeffrey gritou de volta para a voz: “Você está me irritando! Não posso fazer nada porque você fica me fazendo esta pergunta: 'Eu conheço Jesus?'.

Irritado, Jeffrey decidiu ligar a televisão para assisa algum programa cristão e aprender sobre “esse Jesus”.

‘Faço coisas novas’

“Um dia, eu estava sentado na minha cama, de repente e a mão de Deus pousou sobre meu ombro direito e ele puxou minha vida inteira na frente do meu rosto”, lembra ele. “Havia 41 fotos da minha vida, era como um filme tirado de uma câmera e então ele disse: 'Este não é você. Isso é o que o diabo fez com você'”.

Deus mostrou a Jeffrey quando ele fez uma plástica no nariz, quando ele eliminou sua barba, quando ele teve seu pomo de adão raspado.

“Eu não queria o estilo de vida homossexual. Eu não queria usar drogas. Eu não queria a confusão da identidade transgênero em minha mente”, lembra ele. “Fiquei muito zangado porque ouvi na TV que esse Jesus muda você por dentro. Por que não me sinto diferente? Eu quero me sentir diferente”.

No dia seguinte, Jeffrey se levantou e arrumou a cama. Quando ele se endireitou, Deus falou ao seu coração: “Eis que faço novas todas as coisas. As coisas velhas já passaram. Você é uma nova criação”.

Deus soberanamente se abaixou e o tocou. Ali, naquele momento, Jeffrey nasceu de novo.

A partir desse momento, o vício em drogas desapareceu. Ele abandonou a prostituição e o transgenerismo. Quatorze anos depois, ele ainda está trilhando o caminho com Jesus. Deus deu a ele uma fome de leitura da Bíblia. E ele se maravilhou de que Deus o visse e ouvisse seu clamor por misericórdia.

“Você quer me dizer que o Deus que criou bilhões e bilhões de pessoas tiraria um tempo de seu dia para falar com alguém que se achava tão sujo? Eu sou tão ruim. Viver no mundo da prostituição e de todas as coisas erradas que tinha feito todos aqueles anos. Achei que Deus não quisesse nada comigo”, pensava Jeffrey.

Uma vida transformada

Jeffrey experimentou o perdão de Deus. Mas precisou lidar com as consequências de alterar seu corpo, que não foram facilmente descartadas. “É esse rescaldo, para tentar viver e lidar, que é difícil”, diz.

Mas a gratidão a Deus o fez pensar em tantas outras vidas que passavam pela mesma situação que ele viveu por anos. “Aquilo me deu compaixão pelas pessoas que se prostituem ou passam por confusão de identidade de gênero. Eu posso chorar com essas pessoas. Meninos, meninas que estão sendo acariciadas pelas pessoas. Eu realmente tenho compaixão em meu coração. Se eu pudesse dizer a alguém, por favor, conheça a Deus. Você sabe que Ele te ama. Ele conheceu você antes de você estar no ventre de sua mãe".

“Pois Deus tanto amou os transgêneros, ele deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”, declara.

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições