James Tour cresceu familiarizado com a cultura judaica e não entendia o verdadeiro conceito de pecado e sacrifício de Cristo.
Na faculdade, o judeu conheceu vários 'cristãos nascidos de novo' e essa expressão soou estranha para ele.
Um amigo que se disponibilizou a ajudá-lo a entender como a morte de Jesus preenche a lacuna criada pelo pecado, desenhou um homem na beira de um penhasco com a representação de Deus do outro lado e um grande abismo entre eles.
A tentativa de explicar que Jesus suportou o peso da iniquidade humana, não teve sucesso.
“Eu não sou um pecador. Nunca matei ninguém, nem roubei um banco”, justificou ele.
Segundo o God Reports, o judaísmo moderno com o qual ele estava familiarizado, nunca discutiu claramente sobre o pecado.
Encontro da redenção
O amigo de James não desistiu de mostrar-lhe a verdade do Evangelho. Dessa vez, ele apresentou o trecho de Romanos 3:23: “Todos pecaram e carecem da glória de Deus”.
E completou com o ensinamento de Jesus sobre o adultério:
“Ouvistes que foi dito: 'Não cometerás adultério'. Eu, porém, vos digo: ‘Qualquer que olhar para uma mulher com desejo impuro, já cometeu adultério com ela em seu coração”. (Mateus 5:27)
Então, James teve discernimento e compreensão dos textos naquele momento.
"Senti como se tivesse levado um soco no peito”, explicou James.
“Eu tinha me tornado viciado em pornografia e achava que ninguém sabia. Agora, alguém que viveu há 2.000 anos está me questionando. Senti-me imediatamente condenado e soube que era um pecador”, contou ele.
Ele leu o capítulo 53 de Isaías e viu como o Messias veio e se entregou pela humanidade.
“Nós, judeus, sabemos melhor do que ninguém que sem derramamento de sangue, não há perdão de pecados”, disse ele.
Em 7 de novembro de 1977, James contou que estava sozinho em seu quarto e reconheceu que Jesus foi quem morreu na cruz para o salvar.
“Senhor, eu sou um pecador. Por favor me perdoe”, declarou ele.
“De repente, Jesus Cristo entrou no meu quarto. Ele estava no meu quarto! Comecei a chorar, sua presença era tão gloriosa e esse incrível senso de perdão começou a tomar conta de mim”, acrescentou.
Salvação familiar
Os primos de James ficaram chocados com a decisão e sua mãe também não concordou. Na opinião dela, Jesus recebeu o que merecia por chamar os líderes religiosos de 'sepulcros caiados'.
Ela só caiu em si, quando leu o “Tanach” (como os judeus chamam o Antigo Testamento) do começo ao fim e disse ao filho: “Deus nos advertiu repetidamente”.
Por influência da neta de 15 anos, filha de James, ela começou a ler a Bíblia novamente e, aos 72 anos, afirmou:
“Jimmy, isso me atingiu. A maneira como ele deu a sua vida. Eu acredito nisso agora. Jesus é o Filho de Deus”, declarou ela para James em uma ligação.
James é professor de química, ciência de materiais, nanoengenharia e ciência da computação na renomada universidade particular do Texas, Rice University.
De acordo com o God Reports, ele foi nomeado “Cientista do Ano” pela revista R&D em 2013 e foi classificado como um dos 10 melhores químicos do mundo na última década, pela empresa canadense Thomson Reuters em 2009.
Contudo, mais do que qualquer uma de suas realizações, James afirmou que o que mais significa para ele é que: “Sou um judeu que acredita que Jesus é o Messias”.