Uma mãe grávida de 20 semanas foi aconselhada a fazer um aborto depois de ter sido diagnosticada com câncer no cérebro enquanto esperava sua filha.
Tasha Kann, de Michigan, Estados Unidos, estava grávida quando foi diagnosticada com astrocitoma anaplásico grau III, um tumor maligno raro e agressivo, em 2022.
“Fiquei um pouco assustada, mas nunca perdi as esperanças. Eu sabia que tinha que ser forte pelo meu bebê", disse ela à Fox News.
Os médicos a incentivaram a interromper a gravidez para, então, receber tratamento. Segundo eles, ela não poderia ser submetida aos procedimentos enquanto estivesse grávida.
“Abortar o meu bebé nunca foi uma opção para mim porque vai contra a vontade de Deus”, declarou ela.
“Tive muitas conversas profundas com Jesus naquela semana no hospital e sabia que se eu me apegasse ao Senhor e às suas promessas, Ele manteria meu bebê seguro”, acrescentou ela.
Durante a gravidez
Na última quarta-feira (13), Tasha participou do programa de TV americano "Fox & Friends", da Fox News, e contou como procedeu a situação.
“No final das contas, meu bebê não teve nada a ver com o câncer, então matá-la não iria me salvar”, disse ela.
O marido de Tasha, afirmou que sabia que sua filha ficaria bem: “Eu sabia que quando ela [sua esposa] tomou essa decisão, ela estava determinada. Então, eu sabia que tudo ficaria bem”.
Ele pesquisou alternativas para ajudar a esposa a combater o câncer durante a gestação, incluindo seguir uma dieta, fazer exercícios e tomar suplementos.
Em outubro de 2022, ela deu à luz uma menina chamada Gracey, que nasceu muito saudável. O casal também tem um filho de dois anos chamado Deklan.
“Ela era meu bebê e eu sabia que mantê-la viva significava que Deus cuidaria de mim”, disse ela.
Tasha e seu esposo. (Foto: Facebook/Tasha Kann)
Estado de saúde atual
Quase um ano depois, os médicos atualizaram o seu diagnóstico quando descobriram que o câncer se espalhou. De acordo com eles, Tasha tem menos de um ano de vida.
No entanto, a mais de um ano após o diagnóstico, ela continua desafiando as previsões dos especialistas: “Os médicos me disseram que eu tinha apenas 12 meses de vida, mas superei isso em junho deste ano”.
A Fox News informou que o câncer de Tasha agora é classificado como “Gliomatose Cerebri”, que é um tumor altamente agressivo que afeta o sistema nervoso central e os lobos do cérebro.
Ela e o marido estão buscando imunoterapia alternativa em um centro integrativo de tratamento de câncer em Houston, no Texas.
Enquanto isso, Tasha mantém sua decisão de não receber quimioterapia ou radioterapia (procedimentos médicos sugeridos no tratamento de câncer).
“O oncologista de Michigan me disse que não tinha mais nada que pudesse realmente me ajudar”, disse ela.
Tasha tem um aparelho no peito, por onde administra os tratamentos de imunoterapia em casa. Ela precisa de infusões de 12 minutos a cada quatro horas.
Fé em Deus
Embora Tasha ainda esteja lutando contra o câncer, ela disse que valeu a pena ter sua filha.
“Ela é um milagre de Deus que ambos estarmos aqui”, testemunhou a mãe.
Atualmente, ela contou que está “caminhando pela fé”, e se concentrando na criação de seus dois filhos pequenos: “Sou grata por meu pai ter me ensinado a colocar toda a minha confiança em Jesus”.
“Vou continuar a orar, a agradecer e a adorar enquanto viver, especialmente quando os médicos disseram que eu não deveria. Vou continuar a provar que eles estão errados”, concluiu ela.