Médicos sugerem aborto por má-formação e bebê nasce perfeita: ‘A última palavra é de Deus’

Sara e Guilherme enfrentaram diversos diagnósticos de morte durante e após a gestação da filha, que superou a medicina.

Fonte: GuiameAtualizado: quarta-feira, 8 de outubro de 2025 às 13:48
Sara, Guilherme e Sofia. (Foto: Reprodução/Instagram/Sara Machado)
Sara, Guilherme e Sofia. (Foto: Reprodução/Instagram/Sara Machado)

Uma bebê diagnosticada com uma condição que impede a criança de se desenvolver e geralmente leva à perda da gestação superou prognósticos desde o ventre. Hoje, seus pais afirmam que o que era impossível, se tornou um testemunho do poder de Deus. 

No dia 15 de junho de 2023, Sara e Guilherme Machado receberam a notícia de que seriam pais. O primeiro ultrassom mostrou que tudo estava bem e, pouco depois, descobriram que era uma menina, Sofia.

A alegria tomou conta da família até o segundo exame: “Eu senti que tinha alguma coisa errada. Durante o exame, o médico ficou muito tempo em silêncio e fazia caras de preocupação”, disse Sara no Instagram.

O diagnóstico foi de ausência total de líquido amniótico, condição que impede o desenvolvimento dos órgãos do bebê. 

“A médica nos explicou as consequências: má-formações nos rins e coração, fissura labial e uma possível síndrome rara. Ela disse que a gravidez provavelmente não passaria dos 6 meses ou naquela mesma semana já seria interrompida”, relembrou a mãe.

“E enquanto ela falava essas consequências eu só me lembro de olhar para cima em silêncio e pensar: ‘A minha filha vai ser um milagre’. E depois de ela explicar essas consequências ela nos orientou, nos aconselhou a se despedir da Sofia, porque provavelmente a minha gestação já estava sendo interrompida”, acrescentou.

Sinais do milagre

Em um vídeo, Guilherme contou que por mais que eles fossem cristãos e acreditassem em Deus, ficaram preocupados e não sabiam o que fazer. 

“Para piorar, nesse mesmo dia, foi a primeira vez que a gente ouviu ou foi nos sugerido que a gravidez fosse interrompida e que um aborto fosse feito”, disse ele. 

Mesmo orientados a “se despedir da bebê”, o casal se recusou a interromper a gestação. Eles se uniram com os pais e com o pastor de sua igreja em uma campanha de oração pela vida de Sofia. 

“A partir dali o cenário das nossas vidas mudou completamente. A cada 15 dias a gente tinha as consultas de alto risco no hospital da nossa cidade”, relatou o pai.

Toda vez que eles iam para o hospital, sempre escutavam prognósticos ruins a respeito da filha. No entanto, os exames mostravam que o milagre de Deus também estava sendo gerado:

“Toda vez que a gente ia, a gente conseguia ouvir o coração dela batendo e sempre batendo forte”, afirmou o pai. 

Com o passar dos meses, os sinais do milagre começaram a aparecer. Durante um ultrassom morfológico, o médico se surpreendeu ao ver a bexiga de Sofia funcionando. 

“O médico disse: ‘Tem coisas que a medicina não consegue explicar às vezes e esse caso é um deles, eu não sei o que está acontecendo’. Ele disse que não havia mais nada de errado nos órgãos, que as ultrassons que tinham sido feitas antes, não refletiam na mesma criança daquele momento”, declarou Sara. 

Uma semana depois, um ecocardiograma também confirmou que o coração de Sofia estava saudável.

‘Nasceu perfeita’

No dia 26 de novembro, com apenas 29 semanas de gestação, Sara entrou em trabalho de parto na cozinha de casa. 

“Quando deitei ela no chão, a cabeça da Sofia já estava saindo. Ela nasceu nos meus braços. Naquele momento, não era apenas eu, mas era o Espírito Santo me ajudando a conduzir aquela situação e fazer com que desse certo”, contou Guilherme. 

E continuaram: “Mesmo sendo um miadinho de gatinho, a gente conseguiu ouvir pela primeira vez o choro da nossa filha. Pouco tempo depois, o Samu chegou. Fomos para o hospital e chegando lá, a equipe confirmou que de fato era um milagre”. 

Sofia nasceu com 1,3 kg e 34 cm, contrariando todos os diagnósticos. No hospital, os médicos confirmaram que não havia síndrome, fissura, sem nenhuma má-formação. Ela era perfeita.

Poder da oração

Horas após o nascimento, Sofia apresentou grave insuficiência respiratória: “A médica disse que o pulmão dela não tinha se desenvolvido e que provavelmente não resistiria”, relembrou o pai.

Após a doutora explicar o que tinha acontecido, uma equipe médica com enfermeiros e uma psicóloga foi enviada para conversar com os pais na UTI.

“Eles disseram que a gente podia pegar a Sofia no colo para se despedir. Eles arrumaram ela no nosso colo e eu lembro que fiquei em silêncio olhando para ela, toda roxinha já, bem molinha. Em nenhum momento eu me despedi da Sofia. Em pensamento, eu continuava declarando que ela não ia morrer, que a Sofia era o nosso milagre”, afirmou Sara. 

Sara e Guilherme ficaram muito abalados, mas continuaram contando com o apoio da família e da igreja em oração.

“Aquela madrugada foi muito difícil. Mas a gente se uniu com nossa família em oração, para que Deus continuasse operando o milagre na Sofia”, relatou Guilherme.

Na manhã seguinte, a equipe médica se surpreendeu: a saturação, que estava em 40, havia subido para 100:

“A pediatra disse que era outra criança. Sem explicação da medicina, o nosso milagre estava vivo. Deus continuava trabalhando no milagre da Sofia”.

‘A última palavra vem de Deus’

Depois de 41 dias entre UTI e UCI, Sofia recebeu alta do tratamento neonatal. No entanto, pouco tempo depois, uma nova crise a levou novamente à UTI — dessa vez, com meningite viral, pneumonia e hiponatremia severa. 

Os pais informaram que, após alguns exames, o laudo dizia que Sofia estava morta: “Mas, na verdade, a Sofia estava viva, apenas desacordada. Nossa família nos cercou de muito amor, carinho e principalmente de oração. Isso foi fundamental para a gente conseguir passar por aquele momento de novo”.

Foram 27 dias de luta, até que o quadro de saúde da Sofia começou a melhorar. O pulmão limpou, os exames normalizaram e, no dia 19 de fevereiro de 2024, Sofia teve alta.

“Ali, a gente percebeu que o Deus que tinha começado a obra desde a gestação, continuava cuidando da nossa filha e continua cuidando até hoje. A Sofia é um milagre, ela é o nosso testemunho vivo. A gente vê Jesus através da vida dela. E a gente sabe que, sem dúvidas algumas, ela veio direto das mãos de Deus para a nossa família”, testemunhou Sara.

“A medicina pode até dizer que é o fim. Talvez você esteja passando por um problema parecido ou até mais delicado do que isso, mas lembre-se, você não está sozinho. E, principalmente, a última palavra, ela sempre vem de Deus”, concluiu.

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