Cerca de 500 mil pessoas devem visitar a 27ª Feira do Livro, em Brasília. São cerca 400 mil títulos, além de apresentações musicais e teatrais, contação de histórias, palestras e miniconferências sobre temas de destaque deste ano -os 100 anos da morte do escritor Machado de Assis, 20 anos do falecimento do sindicalista e ambientalista Chico Mendes, entre outros assuntos. A feira começou no último dia 29/08 e vai até 7 de setembro.
O homenageado deste ano é o poeta Thiago de Melo, de 82 anos, representando a defesa da qualidade de vida dos povos da floresta amazônica, segundo o produtor executivo da feira, Thelmo Martins.
A proposta é fazer com que as pessoas tenham acesso ao livro, ao leitor, ao autor. A idéia é democratizar o acesso à cultura, aproximando a linguagem literária das demais linguagens artísticas como a música e o teatro, disse Martins.
De acordo com ele, a vendas de livros crescem em cerca de 10% a cada ano de realização do evento. Neste ano, são 106 expositores. Segundo Martins, o evento pretende aumentar o número de leitores e não ter apenas uma perspectiva comercial. Todas as atividades são gratuitas. A idéia é levar o público a conhecer autores como Ziraldo, por exemplo, disse.
O servidor público Ricardo de João Braga, 34 anos, visitou a Feira do Livro com a mulher, os filhos e amigos. Para ele, visitar a feira é uma forma de estimular os filhos a ler. É importante que essa criançada tenha mais oportunidade de cultura do que se teve antes. É isso que forma realmente o país, são as pessoas, como diria Monteiro Lobato, afirmou. Ele reclamou, no entanto, da mudança no horário da programação de contação de histórias, que seria realizada com uma hora de atraso.