Na Argentina, o Clarín destacou na manchete que Dilma venceu por uma margem estreita "ao final de uma campanha duríssima, cheia de denúncias e acusações mútuas".
"Segundo analistas, a campanha eleitoral de 2014 deixará como legado um país dividido, e pesa sobre os ombros da presidente eleita a responsabilidade de buscar uma reconciliação para enfrentar os delicados problemas econômicos e políticos do Brasil."
Para o Financial Times, da Grã-Bretanha, "Dilma enfrenta agora a tarefa de unir um país dividido pela campanha mais agressiva dos últimos tempos, de ressuscitar uma economia que se arrasta e de pacificar mercados hostis."
O El Universal, da Venezuela, destaca na primeira página a reação de Aécio Neves, que reconheceu a derrota e destacou em seu discurso que a prioridade agora é unir o Brasil.
Segundo o The New York Times, a vitória "endossa uma líder de esquerda que alcançou ganhos importantes na redução da pobreza e na manutenção do baixo desemprego".
O francês Le Monde menciona a derrota em São Paulo, principal colégio eleitoral do País, porém "compensada pela vitória em Minas Gerais, o segundo colégio eleitoral e feudo político de Aécio Neves".
O espanhol El País trás como destaque um artigo assinado pelo jornalista Juan Arias, do Rio de Janeiro, intitulado A Mudança Terá que Esperar. "O medo entre os mais pobres de perder o que conseguiram nos 12 anos de governo petista prevaleceu sobre a incógnita de apostar em uma mudança", diz o texto.
O El País destaca ainda um perfil da presidente reeleita Dilma Rousseff, intitulado A Presidente com Caráter.