Carregando conteúdo completo...
A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) aplicou uma multa de US$ 2 mil dólares na seleção brasileira pelo não comparecimento de Bernardinho e Bruninho nas coletivas oficiais de imprensa após os jogos contra a Polônia e Rússia, no Mundial. O protocolo exige a presença do técnico e do capitão de cada time. Na terça-feira, após o revés para os anfitriões, o Brasil alegou que tinha pouco tempo para se recuperar para o compromisso do dia seguinte. Na quarta, após bater os russos, o representante enviado foi Lipe.
No mesmo dia, cerca de uma hora antes da partida que definiria à ida ou não à semifinal, a entidade convocou uma entrevista para falar sobre o "mau comportamento" dos tricampeões ao término da partida contra os poloneses. Na ocasião, o vice-presidente da entidade, Aleksandar Boricic, não revelou as consequências, limitando-se a dizer que o caso estava sob análise.
Nesta sexta-feira, em entrevista publicada no site polonês Onet.sport, o presidente da FIVB, o brasileiro Ary Graça, declarou que comportamento foi "inaceitável" e as punições não devem parar. O dirigente se refere às reclamações feitas ao término do tie-break contra os donos da casa. Os integrantes da equipe protestaram após o árbitro ter mudado a marcação que daria o empate ao Brasil em 16/16. Depois do pedido de desafio feito pelo técnico Stephane Antiga, o juiz voltou atrás e assinalou o toque da bola no bloqueio de Sidão.
O assunto tomou conta do noticiário da Polônia naquele dia. Em entrevista à revista "Przeglądem Sportowym", o diretor do campeonato, Wojciech Czayka, disse nunca ter visto um comportamento assim. De acordo com ele, um dos jogadores que não atuou, teria jogado uma toalha em um delegado.