Atriz Angelina Jolie visita refugiados sírios na Turquia

Atriz Angelina Jolie visita refugiados sírios na Turquia

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:38

Os 6.300 refugiados sírios que ocupam o acampamento na região fronteiriça turca de Yayladagi receberam nesta sexta-feira (17) a visita da atriz Angelina Jolie, embaixadora da boa vontade da Agência da ONU para Refugiados (Acnur).

"Eu a conheço como atriz, mas nunca a vi pessoalmente", disse um homem sobre a visita da atriz. Para dar as boas-vindas a Angelina, as calçadas foram reparadas e as ruas da região foram limpas.

Todos os hotéis da cidade próxima a Hatay, onde também há assentamentos de refugiados sírios, estão cheios por causa da visita da atriz, conhecida por sua atividade a favor dos refugiados e deslocados no mundo.

A notícia sobre a vinda de Angelina deixou não só os habitantes de Yayladagi, mas a toda a Província de Hatay, fronteiriça com a Síria, entusiasmados.

Uma jovem pedia para a atriz trazer o marido e também ator, Brad Pitt: "Angelina, traga o Brad Pitt com você", disse aos jornalistas.

Já outra adolescente disse estar muito feliz por causa da visita a Yayladagi.

- Pusemos uma tenda na outra parte do acampamento para poder vê-la.

Fontes oficiais turcas disseram à imprensa que foram adotadas medidas extremas de segurança para receber a atriz e que ela também estará acompanhada de seus próprios seguranças.

Protestos após oração das sextas-feiras se espalham pela Síria

Já na cidade litorânea de Latakia e em um povoado próximo à fronteira com a Turquia, o Exército sírio atirou contra manifestantes sem que, por enquanto, haja registros de vítimas, segundo grupos opositores.

Na capital Damasco, homens armados feriram três policiais no bairro de Qabune, indicou a agência oficial Sana, que também informou sobre manifestações populares em várias cidades sírias.

As esperadas manifestações acontecem após a oração das sextas-feiras principalmente em Hama (norte) e Deir el Zur (leste).

Segundo o presidente do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abdel Rahman, entrevistado por telefone pela France Presse em Nicósia, várias manifestações também aconteceram na cidade de Homs (centro), na região de Deraa (sul) e na de Jableh (oeste).

Nenhuma destas informações pôde ser confirmada de forma independente devido ao ferrenho controle das autoridades que expulsaram, prenderam, ameaçaram e torturaram vários jornalistas.

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, pelo menos 1.290 civis e 340 militares e policiais morreram pela repressão dos protestos contra o regime de Bashar Al Assad, iniciados em meados de março passado.

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