Segundo ele, haverá mais 'execuções de hipotecas e mais dor'.
'O crédito ainda não está fluindo como deveria', afirmou presidente.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, alertou nesta terça-feira, 14 de abril, que os tempos difíceis ainda não acabaram e que haverá "mais cortes de pessoal, mais execuções de hipotecas e mais dor" antes de a recessão terminar.
Por causa desses problemas, ainda resta muito trabalho a fazer, tanto para reparar a economia como permitir uma nova regulamentação financeira para evitar outra situação econômica desastrosa.
O presidente afirmou também que a aquisição antecipada de bancos problemáticos poderia acabar custando mais dinheiro aos contribuintes e enfraquecer a já abalada confiança.
Críticas
Ele rebateu as críticas de que sua recusa em nacionalizar bancos seria outro exemplo de Washington "protegendo Wall Street" e afirmou que sua postura nada tem a ver com política ou ideologia.
"Isso é porque nós acreditamos que aquisições antecipadas pelo governo podem acabar implicando em maiores custos aos contribuintes e porque isso pode mais enfraquecer que criar confiança", disse Obama em discurso.
Sobe-e-desce
"O mercado continuará a subir e cair. O crédito ainda não está fluindo tão fácil quanto deveria. O processo para reestruturar a AIG e as empresas automobilísticas irá envolver escolhas difíceis e algumas vezes impopulares", salientou.
Obama comentou que suas políticas econômicas são elaboradas para ajudar na recuperação econômica e construir uma economia mais sólida. Citando o Sermão da Montanha, o presidente americano disse em discurso na Universidade de Georgetown que a economia deve ser construída sobre rochas e não sobre areia.