TSE deve julgar esta semana oito candidatos barrados pela Lei da Ficha Limpa Oito candidatos do Acre correm o risco de ter o registro de candidatura cassado com base na Lei da Ficha Limpa. Os candidatos que tiveram pedido de cassação impetrados no Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) aguardam para esta quarta-feira (22) ou quinta-feira (23) o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O TSE vai decidir se esses candidatos estão ou não aptos a concorrer às eleições de 3 de outubro no Estado. Ao julgamento do TSE cabe recurso ao Supremo Tribunal Federal (STM) quanto à constitucionalidade. Enquanto aguardam a decisão, esses candidatos continuam em campanha eleitoral. São eles:
Francisco Vagner Santana Amorim, o Deda (PP). O candidato a deputado estadual teve as contas referentes ao período em que exerceu o cargo de prefeito de Rodrigues Alves rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e desaprovadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Romildo Magalhães (PSC). O ex-governador do Acre teve suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União durante o período em que foi governador.
Jairo Cassiano (PDT). O ex vice-prefeito de Sena Madureira teve o mandato cassado sob acusação de ter comprado votos durante o pleito de 2008.
Vilseu Ferreira (PP). O candidato teve o mandato cassado por, segundo a Justiça, ter comprado votos quando se candidatou a prefeito do município de Acrelândia.
José Bestene (PP). De acordo com o TRE-AC, Bestene teve as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) durante o período que foi secretário de Saúde do município de Rio Branco, em 1996.
Lourival Mustafa (PC do B).Teve contas reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) durante o exercício de mandato de Prefeito de Capixaba.
José Gadelha das Chagas (PC do B). Segundo o TRE-AC, o candidato foi condenado em processo eleitoral que apurou a prática de condutas vedadas aos agentes públicos em campanhas eleitorais.
Francisco Rodson (PR). O candidato foi multado em R$ 12 mil pelo TRE-AC por prática de doação irregular na campanha eleitoral de 2006.