O governo Geraldo Alckmin (PSDB) quer implantar um novo modelo de concessão de rodovias em SP pelo qual os riscos de demanda de pagantes de pedágio serão compartilhados pelo Estado.
Pedágio por km rodado começa neste ano em São Paulo
Pedágio no trecho sul do Rodoanel começa na quarta a R$ 2,50
Ou seja, se a quantidade de veículos ficar abaixo do previsto, os prejuízos não ficam só com a iniciativa privada, como é hoje. Eles serão repartidos entre Estado e empresa. Se ficar acima, os lucros também são divididos.
A informação é de entrevista feita pelo repórter Alencar Izidoro com Karla Bertocco Trindade, 34, diretora-geral da Artesp (agência paulista que regula as concessões), publicada na Folha deste sábado. A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha .
O novo modelo já deve ser adotado na PPP (Parceria Público-Privada) da Tamoios, segundo Trindade. Ela diz que, assim, a margem de lucro das empresas pode cair, permitindo tarifas menores de pedágio. Nos contratos dos anos 1990, a taxa de retorno atingia 20%. Nos mais novos, desde 8%.
Ze Carlos Barretta/Folhapress Karla Trindade, diretora da agência que regula a concessão de rodovias; governo quer novo modelo de