A ressurreição de Cristo, fundamento da nossa esperança

Ele levantou-se dos mortos como primícias de todos aqueles que um dia ouvirão de seus túmulos a voz de Deus e sairão.

Fonte: Guiame, Hernandes Dias LopesAtualizado: quinta-feira, 1 de abril de 2021 às 18:13
iStock
iStock

As melhores notícias do mundo vieram de um túmulo vazio. A tumba vazia de Cristo é o berço da igreja. Se a morte tivesse triunfado sobre Jesus, estaríamos desprovidos de esperança. A ressurreição de Cristo é a pedra de esquina da nossa fé, o alicerce da nossa esperança, a garantia absoluta de que caminhamos para um glorioso amanhecer e não para um ocaso tenebroso. A morte não tem mais a última palavra. Seu aguilhão foi arrancado e porque Cristo vive, podemos crer no amanhã.

Destacaremos três realidades benditas sobre a ressurreição de Cristo.

1. A ressurreição de Cristo é um fato incontroverso – Cristo ressuscitou e apareceu a Pedro, aos doze apóstolos, a mais de quinhentas pessoas de uma só vez, a Tiago e a Paulo. Várias testemunhas oculares presenciaram Jesus com um corpo de glória. Sua ressurreição não foi uma surpresa, mas uma profecia. Tanto o Antigo como o Novo Testamento anunciaram sua bendita realidade. Jesus a proclamou com clareza antes de ser entregue nas mãos dos pecadores. A ressurreição de Cristo abalou o inferno, fez estremecer os inimigos e perturba ainda hoje os céticos. Muitas foram as tentativas para negar esse fato incontroverso. Há aqueles que negam que Jesus tenha de fato morrido. Outros dizem que os discípulos roubaram o seu corpo. Outros afirmam que as mulheres foram ao túmulo errado no primeiro dia da semana. Mas, a ressurreição não é um embuste, mas uma verdade absoluta e incontestável. Se Cristo não ressuscitou, ele seria um lunático e não o Filho de Deus. Se Cristo não ressuscitou, um engano salvou o mundo. Se Cristo não ressuscitou, os mártires que verteram seu sangue morreram por uma causa tola. Se Cristo não ressuscitou, então, nós somos os mais infelizes de todos os homens.

2. A ressurreição de Cristo é uma verdade transformadora – A ressurreição de Cristo produziu um profundo impacto na vida dos discípulos. Eles estavam trancados de medo por causa da fúria dos judeus, mas quando a porta o túmulo foi aberta, eles foram trancados por falta de medo. Então, eles se dispuseram a ser presos, açoitados e mortos por causa dessa convicção. O poder da ressurreição inundou o coração deles de santa convicção e eles saíram a pregar, no poder do Espírito, a mensagem do Cristo ressurreto. Essa mensagem como rastilho de pólvora espalhou-se por todo o mundo. Corações endurecidos foram quebrados. Barreiras de incredulidade foram derrubadas. O império das trevas foi saqueado e uma multidão de pessoas foram salvas e, transportadas para o Reino da luz. Ainda hoje, a mensagem da ressurreição transforma vidas, restaura famílias e nos dá razão para cantar mesmo em face da morte.

3. A ressurreição de Cristo é uma esperança gloriosa – A ressurreição de Cristo é a garantia da nossa ressurreição. Ele levantou-se dos mortos como primícias de todos aqueles que um dia ouvirão de seus túmulos a voz de Deus e sairão. Paulo afirma que se Cristo não ressuscitou é vã a nossa pregação e vã a nossa fé. Se Cristo não ressuscitou ainda permanecemos nos nossos pecados e os que dormiram em Cristo pereceram. Se Cristo não ressuscitou somos falsas testemunhas de Deus e nossa esperança está fadada ao fracasso total. Mas, de fato Cristo ressuscitou como o primeiro da fila. A ele seguiremos. No último dia, quando a trombeta de Deus ressoar e quando se ouvir a voz do arcanjo, o Senhor Jesus descerá dos céus e os mortos sairão de seus túmulos. Teremos, então, um corpo incorruptível, poderoso, glorioso, espiritual e celestial, semelhante ao corpo da sua glória. Essa esperança não é algo vago, mas uma convicção gloriosa. Nosso corpo surrado pela doença, debilitado pelo peso dos anos, timbrado por fraquezas e deficiências se revestirá de uma beleza indescritível, de uma perfeição indizível e de uma glória inefável.

Por Hernandes Dias Lopes - pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, escritor, membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil e diretor executivo da Editora Luz para o Caminho.

* O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: Vencendo a tristeza pela terapia da Palavra de Deus

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições