Especialistas em saúde se reuniram em Washington, DC, esta semana para falar sobre a epidemia de acesso à pornografia por crianças e chamarem a atenção do Congresso para este assunto.
O 'Christian Post' relatou que a diretora do Centro de Terapia Cognitiva Traumas Sexuais e Programa de Psicopatia, Mary Anne Layden alertou os parlamentares do Congresso norte-americano sobre a questão da pornografia on-line, que está se tornando rapidamente uma crise de vício nos Estados Unidos.
De acordo com a pesquisa apresentada por Ernie Allen, ex-presidente e CEO do Centro Internacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, as crianças acessam pornografia pela primeira vez, em média aos 12 anos. Mas uma em cada três crianças de 10 anos e 53% dos que têm entre 12 e 15 anos já acessam pornografia pela Internet.
Layden disse: "Com qual tipo de informação isto [pornografia] está os alimentando? Está dizendo o seguinte: 'não existe sexo em demasia', 'não há comportamento sexual que seja nocivo, tóxico ou traumatizante' e que 'o sexo não se baseia em intimidade, carinho, amor ou respeito".
Ela continuou: "Isto está ensinando-lhes que: o sexo não está relacionado ao casamento ou ter filhos. 'Sexo é casual, lazer, contraditório e é sem intimidade'. Na verdade, você nem precisa conhecer o seu parceiro, porque sexo com estranhos é a melhor e mais intensa forma para acontecer. Já é possível ver as conseqüências deste 'discurso' na cultura, em nossos campi universitários".
"É claro que todas estas coisas [passadas pela pornografia] não são verdadeiras. Isso porque pornografia na internet está realmente dando-lhes um alimento de péssima qualidade no que diz respeito à educação sexual. Não é de se admirar que os psicólogos estão chamando a nova pornografia de 'crack".