Um novo estudo da Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade contra a Infância (Reino Unido) afirma que um em cada 10 adolescentes de 12 a 13 anos temem estar viciados em pornografia.
A pesquisa também alertou que 12% das crianças entrevistadas admitiram ter participado em fazer ou estar em um vídeo de sexo explícito.
As estatísticas foram baseadas em uma pesquisa com 700 jovens de 12 a 13 anos.
Esther Rantzen, fundadora do Instituto que elaborou a pesquisa disse a internet tem representado atualmente a fonte de aprendizado de crianças, jovens e adolescentes sobre sexualidade.
"Eles estão se voltando para a internet para aprender sobre sexo e relacionamentos. Sabemos que estão freqüentemente tropeçando na pornografia, muitas vezes de forma não intencional, e eles estão nos dizendo muito claramente que isto está sendo prejudicial e gerando um efeito perturbador sobre eles", alertou.
Rantzen acrescentou que as meninas relataram que sentiram que devem se vestir e se comportar como estrelas da indústria pornográfica para serem notadas por meninos.
"Temos absolutamente de falar com os jovens sobre sexo, amor, respeito e consentimento, logo que sentimos que eles estão prontos, para garantir que eles ganhem uma perspectiva adequada entre as relações da vida real e no mundo de fantasia da pornografia", disse.
Atual presidente do Instituto, Peter Liver disse que uma em cada cinco crianças entrevistadas acreditavam que ver pornografia era uma atividade normal, mas as crianças estão sendo afetadas negativamente pelas imagens.
"Eles nos disseram que assistir pornografia os faz se sentir deprimidos, dando-lhes problemas de imagem corporal, e fazendo com que se sintam pressionados a se envolver em atos sexuais para os quais não estão prontos. Em toda a sociedade, precisamos remover o constrangimento e vergonha que existe em torno falar sobre pornografia", disse Liver.
Tabu
O alerta de Live não é assim tão novo. Seja na igreja, nas escolas ou nos lares, assuntos como pornografia e orientação sexual, muitas vezes já não fazem mais parte das pautas abordadas nestes ambientes.
Prova disto é que a fundadora do instituto acima citado, Esther Rantzen lembrou que a internet tem sido vista por crianças, adolescentes e jovens como uma fonte de aprendizado sobre estes assuntos. Estes não sentem mais liberdade para falar sobre o assunto a família, líderes espirituais ou professores.
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