Nas primeiras horas desta quarta-feira (11), foi possível perceber a intensificação dos bombardeios por parte de Israel, conforme a CNN que atualiza o número de mortos em 2.100, mas alerta que este número pode subir.
As Forças de Defesa do país lançaram diversos caças logo cedo, à medida que atrocidades do grupo terrorista Hamas são descobertas. Foram diversos massacres e o cenário se torna cada vez mais sangrento.
Dezenas de caças atingiram mais de 70 alvos na área de Daraja Tuffah, de acordo com as Forças de Defesa de Israel (IDF, da sigla em inglês).
“Muitos civis foram brutalmente massacrados no modo de ação do Estado Islâmico”, disse as IDF à CNN. Um dos massacres que mais chamou a atenção internacional foi o do kibutz em Kfar Aza, onde cerca de 40 bebês e crianças foram encontrados mortos, alguns sem a cabeça.
‘De casa em casa recolhendo corpos’
Soldados das IDF descreveram a tristeza que sentiram ao retirar os corpos das vítimas atacadas covardemente pelos terroristas do Hamas.
De casa em casa, eles foram recolhendo os mortos em sacos para cadáveres e carregando-os em um caminhão. Entre os mortos no local estavam crianças, mulheres e idosos.
“Nunca vi nada assim em minha carreira, nunca em 40 anos de serviço. Isso é algo que nunca imaginei”, disse o major-general Itai Veruv, poucas horas depois do ataque do Hamas.
‘Lutamos contra os terroristas’
Veruv disse que seus soldados passaram “cerca de 48 horas” lutando contra “ondas e mais ondas de terroristas” nas estradas e nas comunidades vizinhas.
“Vi centenas de terroristas com armadura e equipamento completo, com tudo o que é necessário para fazer um massacre, ir de apartamento em apartamento, de quarto em quarto e matar bebês, mães e pais”, disse Veruv.
Não foi possível confirmar o número de pessoas mortas em Kfar Aza e as FDI não detalharam como as pessoas foram mortas.