Na quarta-feira (17), palestinos abriram fogo contra um grupo de israelenses que visitava o Túmulo de José, na cidade de Nablus.
Um jovem de 18 anos, do campo de refugiados de Balata, foi morto e pelo menos outros 30 palestinos ficaram feridos.
A excursão organizada com o apoio das Forças de Defesa de Israel, levou 600 judeus até o Túmulo de José para orar.
Ao longo da rota até a tumba, foram posicionados atiradores de elite e soldados israelenses para fazer a segurança dos visitantes.
Os judeus entraram no túmulo, acompanhados de militares. Depois, os palestinos começaram a atirar contra o grupo e as forças de defesa responderam, iniciando um confronto violento.
Durante o combate, um ônibus israelense foi atingido perto do local. Ainda não foi identificado se o ataque foi através de tiros ou arremesso de pedras. Nenhum civil israelense foi ferido.
"Entrar no Túmulo de José hoje à noite é uma declaração nítida e clara de que continuaremos a entrar. Não vamos ceder às tentativas de impedir a presença judaica no Túmulo de José. Precisamente agora devemos aumentar as visitas para enviar uma mensagem clara aos nossos inimigos”, declarou o chefe do Conselho Regional de Samaria, Yossi Dagan, que estava entre os visitantes.
E acrescentou: “O direito concedido a nós na Terra de Israel está profundamente enraizado nas sepulturas de nossos ancestrais e é um direito fundamental para todo judeu. Não há dúvida de que uma nação que se lembra de seu passado, santifica seus santos e valoriza seus ancestrais merece habitar nesta terra”.