"Se você quer provas da existência de Deus, olhe para Israel", diz jornalista sobre profecias

Gordon Robertson é CEO da 'Rede de Comunicação Cristã' e falou sobre profecias se cumprindo em Israel, como o retorno de Judeus a Jerusalém.

Fonte: Guiame, com informações do Faith WireAtualizado: terça-feira, 23 de maio de 2017 às 13:56
Gordon Roberton. (Foto: CBN News)
Gordon Roberton. (Foto: CBN News)
Com o 50º aniversário da Guerra dos Seis Dias de Israel - e com os assuntos do Oriente Médio continuando a dominar as manchetes - um jornalista cristão está promovendo o lançamento de um filme (da linha de documentário) que conta a história por trás da formação do Estado de Israel moderno, de uma forma nunca vista antes.

O filme "Em Nossas Mãos: A Batalha por Jerusalém" - que será exibido nos cinemas dos Estados Unidos e Canadá nesta quarta-feira, 23 de maio - relata a histórica batalha da Guerra dos Seis Dias, ao explicar seu papel supostamente na profecia bíblica.

Gordon Robertson, CEO da 'Rede de Comunicação Cristã' (CBN.com), explicou que o filme produzido pela 'CBN Documentaries', conta a história do conflito entre Israel e seus vizinhos que se desenrolou de 5 a 10 de junho de 1967 - uma batalha que envolveu o Egito, a Jordânia e a Síria.

"Durante séculos, sua nação esteve no exílio. Por uma geração, eles tinham sido privados do acesso à sua cidade ancestral", diz a sinopse do filme. "Durante seis dias, rodeado de inimigos, Israel ficou sozinho... e mudou a história."

Gordon Robertson, CEO da 'Rede de Comunicação Cristã' (CBN.com), disse ao site 'Faithwire' o lançamento do filme tem dois objetivos principais: que ele ajude as pessoas a se voltarem para Deus e que inicie uma conversa sobre a política externa do Oriente Médio.

"Se você quer provas da existência de Deus, olhe para Israel", disse Robertson. "O número de profecias do retorno dos judeus à sua nação e à restauração daquela terra ... como as crianças voltariam a brincar nas ruas de Jerusalém... todas essas profecias foram cumpridas, seja em 1948 ou 1967".

Relembrando cerca de dois anos atrás, Robertson disse que viu a oportunidade de trazer a história da Guerra dos Seis Dias para as telonas, quando ele e sua equipe conversaram com os soldados que lutaram na batalha com Jerusalém e estes aceitaram compartilhar suas histórias para o filme.

Ele também disse que espera iniciar uma conversa sobre o papel de Israel nos assuntos externos, observando que a cultura israelense sobreviveu milhares de anos, com 2.000 desses anos se desenrolando com muitos judeus fora de sua terra natal.

"Isso em si mesmo é um milagre", disse ele. "[Quero] iniciar uma conversa sobre a atual política externa em relação ao Oriente Médio e a necessidade de o mundo reconhecer que Jerusalém é a eterna e indivisível capital de Israel".

Robertson disse que está "preocupado" com as afirmações de que há divisão no governo Trump sobre como proceder, apesar das promessas de campanha do presidente sobre o assunto.
O jornalista disse ao 'Faithwire' que o ímpeto por seu interesse em criar o filme remonta décadas ao seu pai, Pat Robertson, se assentando com a família para mostrar a eles onde a Bíblia
profetizava que Israel iria recapturar Jerusalém.

Robertson disse que ele foi para o Muro das Lamentações em 1969 para orar e viu em primeira mão a alegria que o povo judeu estava vivenciando, depois de retomar Jerusalém. Essa é uma tradição que ele continuou com seus próprios filhos.
"Cada um dos meus filhos, quando completaram 12 anos, foi levado para Jerusalém", disse ele. "Nós oramos juntos no Muro das Lamentações e depois eles foram batizados no Rio Jordão".

Jerusalém como a capital de Israel
Robertson discutiu a promessa do presidente Donald Trump de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel - algo que ainda precisa se concretizar. A localização da embaixada dos EUA em Israel - que está atualmente em Tel Aviv e não em Jerusalém - também tem sido um ponto de discórdia.

Israel considera Jerusalém sua capital, enquanto a Palestina também prevê que a cidade seja a capital de seu próprio e futuro Estado. Enquanto uma lei norte-americana aprovada em 1995 exigia que a embaixada fosse transferida para Jerusalém, os três últimos presidentes promulgaram renúncias para adiar tal decisão, citando preocupações de segurança, como informou a CNN.

Donald Trump fez uma viagem pela Arábia Saudita e Israel nos últimos dias, chegando a visitar o Muro das Lamentações e a orar no local. Porém a mudança da embaixada dos EUA, de Tel-Aviv para Jerusalém ainda não teve uma data confirmada pelo presidente norte-americano.

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