
Fundador do Ministério Davar, evangelista e expositor bíblico atuante há mais de 10 anos em temas sobre Israel e a comunidade judaica. Também tem papel estratégico na mídia evangélica, fortalecendo os valores da fé cristã.

O Anticristo não trará paz, mas firmará um falso acordo com o intuito de enganar as nações e conduzi-las ao caos e à destruição. Multidões o seguirão, seduzidas por suas mentiras e por seu plano de governo ilusório.
Desde o início, o governo do Anticristo será dominado por guerras e instabilidade. Ele tentará estabelecer seu domínio global com força brutal, direcionando sua hostilidade contra Israel e os judeus.
Os judeus messiânicos desempenharão um papel crucial na resistência ao governo luciferiano, proclamando o evangelho do Reino com ousadia. Diante disto, milhões — ou até bilhões — de gentios se voltarão ao Senhor Jesus em arrependimento e fé.
Todos que se oporem ao seu governo, serão perseguidos, espancados ou mortos. Não haverá paz, não haverá prosperidade, apenas caos, doenças, escassez de comida e perseguição.
O domínio do anticristo se estenderá à mídia, ao governo, à economia e à religião, enquanto uma intensa devastação sexual marcará esse período.
Essa guerra é o clímax do antissemitismo: será a investida final e brutal contra Israel, movida por ódio que se intensificará nos últimos 1260 dias.
O Anticristo liderará uma coalizão de nações com o objetivo de aniquilar Israel e o povo judeu, cumprindo assim profecias que apontam para uma perseguição sem precedentes nos tempos finais.
Sob a perspectiva gentílica em Daniel 2, o governo do Anticristo é um governo poderoso e indestrutível. Já em Daniel 7, mostra a perspectiva de Deus, por isso o impérios são apresentados como animais, que possuem um fim definido.
Essa campanha será o cenário do confronto final, coincidindo com a vinda poderosa do Senhor Jesus em Jerusalém, quando Seus pés tocarão o Monte das Oliveiras, marcando o início de Seu reinado.
Ainda que o Anticristo reúna forças para sua investida final, ele enfrentará inimigos e resistência. Seu poder não será universal, e muitos se levantarão contra seu domínio.
Do período:
Terá início nos 1260 dias finais, ou seja, nos últimos três anos e meio, do acordo de sete anos entre Israel x Palestina (muçulmanos).
Do alerta mundial:
Conforme Ezequiel 38, a narrativa de Gogue e Magogue adverte as nações sobre o triunfo de Israel e a formação de uma aliança internacional hostil que se voltará contra o povo escolhido.
Da invasão Palestina:
Nos versículos de Daniel 11:40 a 45, é apresentada uma profecia sobre a invasão de Israel pelo Anticristo, marcando um ponto crítico nos eventos escatológicos.
Do grego:
Do grego polemos traduzida por peleja em Apocalipse significa guerra ou campanha, enquanto mache, significa batalha e às vezes um único combate.
O uso de polemos em Apocalipse 16:14 significa que vários eventos culminarão no Armagedom, uma campanha unificada.
Da história de Har Meggido:
Situado a oeste do Rio Jordão no centro norte da Palestina, a cerca de 10 quilômetros de Nazaré.
Megido fica no Vale de Jezreel.
Descrição de guerras que ocorreram no local:
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Das fases do Armagedom:
1. Reunião dos exércitos do Anticristo, baseado em Salmos 2:1-6, Joel 3:9-11, Apocalipse 16:12-16.
2. A destruição da Babilônia, baseado em Isaías 13, Isaías 14, Jeremias 50, Jeremias 51, Zacarias 5:5-11, Apocalipse 17 e Apocalipse 18.
3. A queda de Jerusalém, baseado em Miquéias 4:11 a Miquéias 5:1, Zacarias 12, Zacarias 13 e Zacarias 14.
4. Os exércitos do Anticristo em Bozra, conforme Jeremias 49:13 e 14, Miquéias 2:12 e Isaías 34:4 a 6
5. A regeneração nacional de Israel, baseado em Salmos 79:1-13, 80:1-19, Isaías 64:1-12, Oséias 6:1-13; Joel 2:28 a 32, Zacarias 12:10, Zacarias 13:7 a 9, Romanos 11:25-27.
6. A segunda vinda de Jesus, o Cristo, conforme Isaías 34:1 a 8, Isaías 63:1 a 3, Miquéias 2:12 e 13, Habacuque 3:3, Apocalipse 14:18 a 20 e Apocalipse 19:13.
7. A batalha de Bozra até o Vale de Josafá, baseado em Jeremias 49:20-22, Joel 3:12 a 13, Zacarias 14:12 a 15.
8. A ascensão vitoriosa no Monte das Oliveiras, baseada em Joel 3:14 a 17, Zacarias 14:3 a 5, Mateus 24:29-31, Apocalipse 16:17 a 21, Apocalipse 19:11 a 21.
Dos detalhes da campanha:
A preparação para a grande guerra tem início com a queda de Satanás e seus demônios das regiões celestiais, conforme descrito em Apocalipse 12:7 a 12.
Em seguida, o acordo Israel x Palestina (muçulmanos) de 2520 dias é quebrado.
Os últimos 1260 dias iniciam, ou seja, os últimos três anos e meio.
Em um ato desesperado, Satanás reúne as forças militares para travar a maior guerra da história contra Israel. No entanto, esse será o palco de sua ruína final!
Ele consegue unir as nações contra Israel, mas mesmo assim, ele não tem unanimidade. Os aliados que seguirão sob sua liderança, trata-se das dez confederações, que provavelmente são países ocidentais (judaico-cristão), do qual pertencemos hoje, conforme Apocalipse 17:12 a 13.
O ódio de Satanás contra Israel tem raízes profundas, pois foi por meio dessa nação que veio o Messias, Jesus. Conforme Apocalipse 12:1 e 5, Israel é retratado como a mulher que dá à luz ao Filho que há de reger todas as nações, o que intensifica a fúria do inimigo contra o povo escolhido.
Os judeus são levados para o deserto e montanhas para ficar sob a proteção de Deus, e Satanás tenta causar uma grande inundação de água para matá-los. No entanto, o Senhor os protege fazendo a terra se abrir engolindo a água, conforme Apocalipse 12:13 a 18.
Deste ponto em diante, surge o anticristo, de forma aberta e convoca as nações a adorá-lo, conforme Apocalipse 13:1 a 10.
Surge também o falso profeta, que opera grandes milagres e atua como assistente do anticristo, exigindo a marca da besta, 666, sobre todos os povos, e quem rejeita é morto! Conforme Apocalipse 13:11 a 18.
Os 144.000 Judeus Messiânicos se encontram no céu, provavelmente foram mortos, conforme Apocalipse 14:1 a 5.
No clímax da história humana, um anjo atravessa os céus com uma mensagem urgente: o evangelho eterno é proclamado sobre todas as nações, tribos, línguas e povos. Conforme Apocalipse 14:6 a 7, essa é a última chamada da graça de Deus antes que Cristo retorne em glória para julgar e reinar.
Outro anjo anuncia a queda da Babilônia e é anunciada uma grande devastação de mortes em todo o planeta, conforme Isaías 13:6 a 12, Apocalipse 14:8, Apocalipse 17 e Apocalipse 18.
As taças são derramadas sobre toda a terra: Úlceras Malignas, Mares viram sangue, Rios viram sangue, Calor escaldante e Escuridão sobre toda a terra, conforme Apocalipse 16:1 a 11.
Praticamente grande parte da população mundial, neste ponto, morreu. No entanto, há ainda sobreviventes nas nações que adoram a besta, indecisos e alguns que permanecem firmes ao Senhor Jesus.
O sofrimento se intensifica sobre toda a terra, e os ímpios, consumidos pelas dores das úlceras, blasfemam contra Deus em rebeldia, conforme descrito nas profecias do Apocalipse.
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Na sexta-taça, o Rio Eufrates seca-se, e é preparado o caminho para o grande exército que vêm do Leste, provavelmente a China que encabeçará as nações aliadas inicialmente contra as dez confederações e depois contra Israel, Apocalipse 16:12.
De acordo com John Walvoord, um dos mais importantes expositores bíblicos e professor da Dallas Theological Seminary, em seu livro “Todas as Profecias da Bíblia” diz que o exército será de aproximadamente 200 milhões de soldados que atravessarão o Rio Eufrates, ele se baseia no exército de Apocalipse 9:16.
Ainda no mesmo livro, John F. Walvoord descreve que a concentração dos exércitos na batalha final se estenderá por toda a Palestina, abrangendo uma faixa de aproximadamente 320 quilômetros. Essa interpretação é corroborada por Charles C. Ryrie em sua Bíblia anotada, com base em Apocalipse 14:20, que menciona a extensão de “mil e seiscentos estádios”.
O grande exército vai se formando em toda a Palestina, iniciando em Megido, no Norte de Israel, cercando Jerusalém e avançando até o Vale de Josafá (Leste) e Bozra (Sul), conforme Apocalipse 16:16, Jeremias 49:20 a 22, Joel 3:12 e 13 e Zacarias 14:12-15.
Enquanto as nações se lançam contra Jerusalém, o juízo divino irrompe com fúria: uma praga devastadora atinge homens e animais, fazendo com que sua carne apodreça ainda em pé, seus olhos se dissolvam nas órbitas e suas línguas apodreçam em suas bocas. Em meio ao terror, o próprio Senhor semeia confusão entre os exércitos inimigos, levando-os a se voltarem uns contra os outros em um massacre caótico e autodestrutivo — exatamente como profetizado em Zacarias 14:12 a 15.
A sétima taça é derramada, trata da destruição global, conforme Apocalipse 16:17,18.
Desde o início da grande tribulação, o exército do Reino do Norte — provavelmente de origem ocidental e liderado pela Besta — ocupa a Palestina sob o pretexto de garantir uma paz (superficial), conforme o acordo profético de 2.520 dias (7 anos), descrito em Daniel 9:27 e Daniel 11:45. Porém, essa falsa estabilidade é abalada quando o Reino do Sul e seus aliados, representado por nações como Egito, Líbia e Etiópia, entra em confronto direto com o invasor, cumprindo as profecias de Daniel 11:40 a 45, Isaías 30:31 a 33, Isaías 31:8 a 9 e Miquéias 5:5.
Após serem derrotados em batalha, o Egito e seus aliados se rendem e se aliam ao exército da Besta. Juntos, voltam suas forças contra o poderoso exército que se aproxima do Oriente — onde nasce o Sol — provavelmente representado pela China e seus aliados asiáticos, conforme a progressão profética dos últimos dias.
Diante da ameaça da Ásia, o Anticristo sai do quartel general da Babilônia/Assíria e se estabelece na Palestina, conforme Daniel 11:45, Isaías 30:31 a 33, Isaías 31:8 a 9 e Miquéias 5:5.
Ambos os exércitos (Norte e Sul contra o Leste) entram em conflito.
Relâmpagos, vozes, trovões e terremotos; como nunca houve na história humana, anuncia o fim.
Jerusalém (ou Babilônia) é dividida em três partes, grandes cidades do mundo são destruídas. Saraivas e chuvas de pedras vêm sobre os homens causando grande destruição em toda a terra, conforme Apocalipse 16:19 a 21.
Quase todas as cidades do mundo são devastadas, transformando-se em verdadeiros cemitérios a céu aberto. O mar, em fúria, invade territórios com gigantescas enchentes, provocando caos entre as nações e ceifando ainda mais vidas em escala global.
Montanhas são abaladas em todo o planeta trazendo grande destruição e ilhas desaparecem!
A Babilônia é destruída, conforme Apocalipse 17 e 18.
Ocorre a queda de Jerusalém, conforme Miquéias 4:11 a Miquéias 5:1 e Zacarias 12:2 e 3 e Zacarias 14:2.
Multidões de soldados se espalham por toda a terra de Israel, reafirmando a visão de Ezequiel 38:9,16.
O centro do conflito é Jerusalém, conforme Zacarias 12:2 a 11 e Zacarias 14:2.
Jerusalém é o alvo ardente de Lúcifer, que a deseja destruir como símbolo máximo de sua rebelião. Em sua arrogância, ele tenta provar que seu poder pode superar o de Jeová, atacando justamente a cidade escolhida por Deus para manifestar Sua glória.
Neste ponto, acontece a regeneração nacional de Israel, conforme Salmos 79:1 a 13, 80:1 a 19, Isaías 64:1 a 12, Oséias 6:1 a 11, Joel 2:28 a 32, Zacarias 12:10, Zacarias 13:7 a 9, Romanos 11:25 a 27 e Isaías 59:17 a 21.
Baseado em Apocalipse 19:7 a 8, os judeus crentes da Lei Mosaica, judeus messiânicos e gentios crentes que morreram na tribulação, participam das Bodas do Cordeiro no céu.
A Ceia das Bodas conforme Apocalipse 19:9, ocorrerá na terra juntamente com todos os judeus messiânicos e gentios crentes que sobreviveram a tribulação.
Logo após, ocorrerá o maior evento da história, o Advento de Cristo, que virá com grande exército que há no céu, montados sobre cavalos brancos, conforme Isaías 34:1 a 8, Isaías 63:1 a 3, Apocalipse 14:18 a 20, Apocalipse 19:13, Miquéias 2:12 a 13, Habacuque 3:3.
Importante destacar que o grande exército visto no céu, inclui os judeus crentes sob a Lei Mosaica, judeus messiânicos e gentios crentes que morreram no período da tribulação conforme Apocalipse 21:1 a 3 e Apocalipse 21:10 a 14 e a Igreja, todos unidos com Cristo. Os Santos são apenas testemunha daquele que vem para vencer.
Surge um sinal no céu, conforme Mateus 24:30.
Neste ponto todos os exércitos param de lutar entre si e unem-se contra Jesus e seu exército celestial, conforme Zacarias 14:1 a 3, Salmos 2:1 a 3, Apocalipse 13:7, Apocalipse 17:14, Apocalipse 19:19.
O Advento de Cristo, se dará no auge da campanha do Armagedom, ele será o vencedor e todos que se opõem a ele, serão mortos conforme Apocalipse 19:21. As mortes alcançarão todos os povos, línguas e tribos.
Josafá significa “Jeová julga”, e é justamente nesse vale que o Eterno executa Seu juízo sobre todas as nações, conforme descrito em Joel 3:12 a 13.
Com um único sopro de Cristo, o Armagedom chega ao fim e Ele triunfa sobre a grande guerra mundial, sem que haja confronto militar, conforme descrito em 2 Tessalonicenses 2:7 a 8 e Daniel 8:25.
Em seguida O Senhor Jesus vem sobre o Monte das Oliveiras, conforme Joel 3:14 a 17, Zacarias 14:3 a 5, Mateus 24:29 a 31, Apocalipse 16:17 a 21, Apocalipse 17:14 e Apocalipse 19:11 a 21.
A besta e o falso profeta são lançados no lago de fogo, conforme Apocalipse 19:20, ímpios são eliminados de Israel conforme Zacarias 13:9 e Satanás é preso conforme Apocalipse 20:2 e 3.
Do resultado da guerra:
As mortes causadas pela batalha do Armagedom serão tão grandes que um Anjo reunirá as aves do céu, para comerem os cadáveres, conforme Apocalipse 19:17 a 21.
O resultado do fim das batalhas, será um vale cheio de cadáveres de:
1. Reis
2. Comandantes
3. Ricos
4. Cavalos e seus cavaleiros
5. Pessoas livres
6. Escravos
7. Pobres
8. Pessoas de alta influência
As restantes de pessoas ímpias que permaneceram vivas das nações e guerra, foram feridas com a espada da boca daquele que estava montado no cavalo e foram mortas instantaneamente, e as aves se fartaram de seus cadáveres, conforme Apocalipse 19:21.
Um anjo desce com a chave do abismo e prende Lúcifer por 1000 anos, depois disto ele será solto por pouco tempo, para o cumprimento profético de Gogue Magogue na segunda fase.
Silas Anastácio é fundador do Ministério Davar, evangelista e expositor bíblico com sólida atuação há mais de uma década em temas relacionados ao Estado de Israel e à comunidade judaica. Também desempenha papel estratégico nos bastidores da mídia evangélica, contribuindo para a articulação e divulgação de conteúdos que fortalecem os valores da fé cristã.
* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
Leia o artigo anterior: A maior perseguição de cristãos da história
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