Depois do sequestro de 140 alunos de uma escola batista, no estado de Kaduna, noroeste da Nigéria, em junho, sequestradores negociaram com alguns pais e devolveram 15 jovens.
Segundo informações anteriores do Morning Star News, há suspeitas de que os criminosos sejam os pastores Fulani — grupo conhecido por atacar vilas para saquear gados e fazer sequestros em troca de resgates na Nigéria.
Na ocasião do incidente, os agressores abriram fogo e dominaram os seguranças do Colégio Batista Betel. Desde então, os extremistas libertaram somente alguns alunos e, nos últimos dias, mais alguns jovens foram soltos do cativeiro após pagamento de resgate.
O administrador da escola, John Hayab, disse à agência Reuters que os próprios pais levantaram o dinheiro, já que os governantes do país se posicionaram contra a negociação com os terroristas.
A polícia diz que os esforços continuam para garantir a libertação dos outros 65 estudantes que permanecem em cativeiro.
Escolas como alvo dos sequestros
As escolas tornaram-se alvos de grupos armados, que sequestram alunos em massa com objetivo de arrecadar dinheiro. O primeiro grupo a usar esse tipo de ação na Nigéria foi o Boko Haram, porém, a prática foi adotada por outras facções criminosas na África Ocidental.
Conforme a Portas Abertas, a Nigéria ocupa o 9º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2021 e muitos cristãos são assassinados e sequestrados no país por causa de sua fé.