Um estudante em Queensland, na Austrália, tem aproveitado a hora do intervalo para fazer estudos bíblicos com seus colegas de escola. O grupo iniciado por Byron Tolhurst, de 15 anos, tem atraído cerca de 40 alunos e o número está só crescendo.
Byron resolveu levar o método de estudo bíblico de sua igreja para os estudantes do ensino médio no King's Christian College, na cidade de Gold Coast, após enxergar a “necessidade de mais alunos serem apaixonados pela leitura da Bíblia”.
“Os alunos começaram a comparecer rapidamente, mostrando paixão e fome de ler a Bíblia”, disse Byron à Adventist Record, revista da Igreja Adventista do Sétimo Dia na Austrália.
“O grupo foi crescendo rapidamente, então nossa equipe de liderança decidiu se dividir em grupos de meninas e meninos de cerca de 20”, explica sobre os encontros, que leva o nome “Fé em Seguir”.
Embora a escola de Byron tenha fortes fundamentos cristãos, nem todos os alunos têm uma formação religiosa. Ainda assim, eles têm mostrado “curiosidade e um desejo real de aprender”, conta.
“Minhas aulas são compartilhadas com muitos contextos de fé cristã diferentes, incluindo aqueles sem religião e aqueles que se consideram ateus”, disse o aluno. “Desenvolvi novas amizades através do grupo e alunos que normalmente não seriam amigos se conectaram”.
Estudo simples e profundo
Byron nunca dirigiu estudos bíblicos antes, mas diz que fez parte de vários grupos de estudos bíblicos com grandes mentores. Buscando tornar a Palavra de Deus algo “simples de entender”, mas que aborda “uma perspectiva profunda”, o estudante tem visto frutos.
Ele explica: “A cada semana, dou ao grupo de meninos desafios para completar, com base no tema da passagem, e incentivo cada aluno a aproveitar o que aprendeu e ser uma influência positiva em nossa escola.”
“Os meninos do meu pequeno grupo respondem muito bem ao programa, pois ele direciona o fluxo da conversa de uma forma profunda. Estou muito impressionado com as ideias que todos os meninos apresentam, mesmo aqueles que estão no início de sua jornada de fé”, observa Byron.