Após 8 tentativas do advogado, pastor preso na China consegue acesso à Bíblia na cela

Em meio à dura repressão a igrejas domésticas, Ezra Jin Mingri, preso em 9 de outubro, recebeu acesso a uma Bíblia dentro da cela.

Fonte: Guiame, com informações da ChinaAidAtualizado: terça-feira, 30 de dezembro de 2025 às 14:54
O pastor Ezra Jin Mingri, líder da Igreja Zion de Pequim, atualmente detido na China. (Foto: Reprodução/Fox News)
O pastor Ezra Jin Mingri, líder da Igreja Zion de Pequim, atualmente detido na China. (Foto: Reprodução/Fox News)

Em meio à intensificação da repressão contra igrejas não registradas na China, o pastor Ezra Jin Mingri, líder da Igreja Zion de Pequim – uma das maiores denominações domésticas do país – recebeu acesso a uma Bíblia dentro da cela após a oitava visita de seu advogado.

A informação foi divulgada por Zhang Kai, advogado de defesa, que relatou que o acesso às Escrituras só foi permitido após insistentes tentativas e coordenação com as autoridades.

Para ele, a decisão pode indicar uma leve redução da tensão no caso, que se arrasta desde outubro.

A operação que levou à prisão ocorreu no dia 9 de outubro e, segundo relatos, 23 membros da igreja foram inicialmente detidos.

Destes, 18 seguem sob detenção compulsória, situação que tem afetado suas famílias e gerado críticas de organizações internacionais de direitos humanos e liberdade religiosa, segundo relato feito pela ChinaAid.

Relatos apontam que o pastor Jin tem enfrentado condições rígidas no cárcere.

Suas práticas espirituais, como jejum e oração, teriam sido interpretadas pelas autoridades como “greve de fome”. Ainda assim, “a resiliência do Pastor Jin inspira esperança na liberdade religiosa”.

O acompanhamento legal e o desfecho do processo seguem sendo observados por entidades internacionais e ativistas de direitos humanos, além da repercussão por organizações cristãs, como a ChinaAid.

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