Novas legislações amparam as autoridades na Argélia a tornarem cada vez mais difícil para os missionários evangelizar no país.
As ordenanças emitidas pelo governo argelino com restrições a organizações religiosas não-muçulmanas, qualquer tentativa de atrair pessoas ao cristianismo é recebida com a possibilidade real de prisão e multas pesadas.
A estimativa atual é de que a Argélia seja cerca de 99% muçulmana sunita e tenha a blasfêmia, antiproselitismo e leis que regem o culto, como os principais componentes para tornar o trabalho missionário quase impossível no país.
De acordo com a Comissão de Liberdade Internacional dos Estados Unidos (USCIRF), as leis de blasfêmia “criminalizam qualquer indivíduo que 'ofender o Profeta... e os mensageiros de Deus ou menosprezar o dogma ou preceitos do Islã, seja por escrito, arte, fala ou qualquer outro meio' pode estar sujeito a três a cinco anos de prisão e /ou uma multa entre 50.000 e 100.000 dinares argelinos (aproximadamente 350-710 dólares).”
Isso significa que, qualquer coisa que possa ser dita ou vista como contrária às crenças muçulmanas, seja criminalizada.
As leis antiproselitismo incluem qualquer ato que “estimule” um muçulmano a se converter a outra religião.
E ainda, as leis que regem o culto mantêm os cristãos confinados a aprovar espaços de culto, ao mesmo tempo em que discriminam propositalmente as minorias religiosas para dificultar a participação e uso regular desses locais de culto.
A Argélia fez essas leis especificamente para desencorajar a prática de sistemas de fé fora da religião muçulmana sunita. Como resultado, o trabalho missionário tornou-se perigoso e pode ter um alto custo.