Ji Chungang é um cristão de 41 anos, que vive no estado de Yunnan, no Sul da China. Recentemente, ele foi condenado a pagar uma multa de 150 mil yuan — equivalente a 20 mil dólares, quase 107 mil reais — por organizar um estudo bíblico.
O treinamento que aconteceu no último mês de junho foi considerado um “evento religioso não autorizado”.
As provas da “infração” foram enviadas às autoridades, incluindo fotos e uma lista de participantes.
Cristãos são punidos
Ji não é o único chinês a sofrer perseguição religiosa em seu país. Em agosto, Chen Lijun, pastor de uma igreja doméstica, viveu uma situação semelhante e foi preso por compartilhar literatura cristã online.
Mais de 100 membros da igreja estão sendo perseguidos e o pastor continua preso. “Além de limitar as atividades cristãs no país, as punições geram o medo de praticar a fé”, explicou a Portas Abertas.
“Nos últimos meses, diversos cristãos que organizaram treinamentos e reuniões foram acusados e punidos com multas”, continuou a organização.
Previsão de ‘dias piores’
Como o presidente ditador Xi Jinping continua na liderança, a tendência é que todos os seus planos continuem em prática. Conforme apontaram líderes cristãos: ‘Sua reeleição trará consequências catastróficas à Igreja’.
A previsão é que haja um aumento na perseguição aos cristãos. “As autoridades escolhidas já declararam o interesse em aumentar o controle e a pressão sobre as minorias religiosas”, disse ainda um especialista da Portas Abertas.
Ele explica que os cristãos são vistos como ameaças à unidade nacional. Enquanto alguns pastores sentem medo, outros têm encorajado as congregações a manterem os olhos em Cristo e a confiarem na soberania de Deus. De todo modo, a igreja chinesa precisa de apoio em oração e encorajamento.
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