Uma igreja na Índia, localizada na vila de Kistaram, no estado de Chhattisgarh, foi incendiada durante a madrugada.
Como o fogo se espalhou rapidamente, todos os pertences foram reduzidos a cinzas. Cerca de 30 famílias frequentavam regularmente a igreja.
Os cristãos correram para a delegacia para informar sobre o incidente, mas os policiais mandaram eles de volta para casa e não registraram a queixa. Eles ainda ouviram que, caso reconstruíssem o templo sem permissão, o mesmo poderia acontecer.
Antes do incêndio
O chefe da aldeia e outros líderes estavam insatisfeitos com os cristãos e a construção do espaço de oração. Por causa disso, foi feita uma denúncia à polícia e, no mesmo dia, as autoridades ameaçaram os fiéis e pediram que eles parassem de orar.
O terreno onde ficava a igreja havia sido cedido por um cristão, Kadti Gurva. A construção foi erguida pelos próprios membros da igreja.
Após o incêndio, os moradores da região ficaram desconfiados que o oficial da delegacia de Kistaram foi cúmplice no ataque, já que a igreja ficava próxima à delegacia e o oficial também se irritava com as orações.
Outra igreja foi atacada no mesmo dia
De acordo com a Portas Abertas, um grupo de hindus radicais demoliu uma igreja perto de Mangalore, no Sul da Índia. O templo St. Anthonys Holy Cross Center foi construído há 40 anos e, durante essas décadas, foi um ponto de encontro para a comunidade cristã local.
Havia muitas famílias com dificuldades que buscavam asilo e consolo no local. Os extremistas hindus, por outro lado, consideravam a igreja ilegal e a destruíram com uma escavadeira. Agora há muitos cristãos desabrigados.
Essas ações demonstram que a perseguição aos cristãos na Índia só aumentam a cada dia. Apenas no ano passado, mais de 500 incidentes de violência e destruição direcionados a cristãos foram relatados.
A Índia ocupa a 10ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2022, entre os países onde é mais difícil viver como cristão. O novo ano ainda está começando e as comunidades cristãs em toda a Índia relatam um aumento na violência contra elas, suas famílias e locais de culto.