Em revista, Estado Islâmico admite escravizar mulheres e entregá-las como prêmio

"Após a captura, as mulheres e crianças foram divididas, segundo a sharia, entre os combatentes do Estado Islâmico que participaram nas operações de Sinjar", afirma um artigo

Fonte: guiame.com.brAtualizado: quarta-feira, 15 de outubro de 2014 às 13:54
Iraque
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IraqueNa Dabiq, revista de propaganda do Estado Islâmico, o grupo admitiu abertamentamente pela primeira que está entregando os integrantes da comunidade yazidi por escravos como prêmio de guerra.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas já denunciou, em julho, a perseguição aos cristãos e outras minorias no Iraque.

O Conselho condenou nos termos mais fortes “a perseguição sistemática de indivíduos de populações minoritárias e daqueles que se recusam a aceitar a ideologia extremista do EI”. As autoridades não têm notícias sobre o paradeiro de centenas de mulheres e crianças.

Intitulado 'A recuperação da escravidão antes da hora', um artigo na Dabiq diz que ao escravizar pessoas acusadas de professar uma crença religiosa desviada, o EI restaurou o sentido original de um preceito da sharia, a lei islâmica.

"Após a captura, as mulheres e crianças foram divididas, segundo a sharia, entre os combatentes do Estado Islâmico que participaram nas operações de Sinjar", afirma o texto.

O único outro caso conhecido – embora muito menor – é o da escravização de mulheres cristãs e crianças nas Filipinas e na Nigéria pelos mujahidin [jihadistas].

O EI proclamou, em 29 de julho, a criação de um califado nos territórios sob seu controle no Iraque e na Síria, onde cometeu várias atrocidades, como sequestros, estupros e assassinatos.


com informações da Portas Abertas

 

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