Estado Islâmico fuzilou os 29 cristãos por não negarem a Jesus, no Egito

No ataque mais recente, realizado no Egito, o Estado Islâmico fuzilou cristãos - incluindo crianças - que se recusaram a negar o nome de Jesus.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: terça-feira, 30 de maio de 2017 às 12:10
Líder cristão se ajoelha sob destroços de igreja destruída no Oriente Médio. (Foto: Reuters)
Líder cristão se ajoelha sob destroços de igreja destruída no Oriente Médio. (Foto: Reuters)

De acordo com um capelão, o massacre de 29 cristãos coptas na última sexta-feira (26), que estavam a caminho de um mosteiro no Egito ocorreu depois que os radicais islâmicos saíram do ônibus um a um e pediram-lhes que negassem sua fé em Jesus Cristo.

Um padre identificado como o Rashed, capelão de um dos grupos que consola os sobreviventes do ataque, relatou em um artigo para o site 'Breitbart News' no último domingo que 10 mascarados militantes do Estado Islâmico não simplesmente abriram fogo no ônibus a caminho do Mosteiro De São Samuel, o Confessor.

Em vez disso, os radicais do Estado Islâmico pararam o ônibus, invadiram o veículo para forçar as vítimas a saírem e perguntaram a cada uma delas, incluindo as crianças, se todas eram cristãs.

Rashed explicou que as vítimas "foram ordenadas a renunciar à sua fé cristã e a professar a crença no Islã, mas todas elas - até mesmo as crianças - se recusaram a acatar as ordens dos terroristas e cada uma foi morta a sangue-frio com um tiro na cabeça ou na garganta".

O ataque de sexta-feira, no início do mês que marca o ritual islâmico do Ramadã, foi outro golpe devastador para os coptas do Egito, que têm sofrido vários massacres por parte de radicais, incluindo os bombardeios da igreja durante a páscoa, que mataram 46 pessoas e também a chocante execução registrada de 21 cristãos em uma praia da Líbia, em 2015.

O presidente egípcio Abdel-Fattah el-Sissi tentou assegurar ao papa Copta Towadros II que os autores desta tragédia recentes serão punidos.

A Igreja Copta advertiu que, apesar dos esforços do governo, os radicais o Estado Islâmico - que no sábado assumiram a responsabilidade pela matança da última sexta-feira - "prejudicam a imagem do Egito e causam muita dor aos egípcios".

O presidente dos EUA, Donald Trump, que em sua campanha eleitoral prometeu erradicar a o Estado Islâmico, condenou no mesmo dia do ataque a "matança implacável de cristãos no Egito", que ele disse "causar choro em nossos corações e chora nossas almas".

"Onde quer que o sangue inocente seja derramado, uma ferida é infligida à humanidade", dizia a declaração de Trump. "Mas este ataque também acelera nossa determinação em unir as nações pelo justo propósito de esmagar as organizações maléficas do terror e expor sua ideologia depravada, retorcida e intolerante".

O Estado Islâmico tem marcado como alvo, especificamente os cristãos, por causa de sua fé em todo Egito, Iraque e Síria. Os terroristas islâmicos mataram cristãos por se recusarem a negar sua fé em Jesus em numerosas ocasiões.

 

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