Milhares de cristãos, curdos e yazidis estão fugindo de partes da Síria enquanto a violência continua entre as forças da Turquia e as Forças Democráticas da Síria (SDF).
De acordo com a CBN News, invasão turca começou com derramamento de sangue para aliados dos EUA e minoria cristã na Síria.
A carnificina começou no norte da Síria: mais de cem mortos, incluindo civis. As SDF, lideradas pelas Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG) e os cristãos siríacos do nordeste da Síria, fizeram um apelo desesperado ao presidente Donald Trump para estabelecer uma zona de exclusão aérea no nordeste da Síria ou esperar um tremendo massacre.
O Exército de Defesa turco disse que seus jatos e artilharia atingiram 181 alvos curdos até agora. O presidente Recep Tayyip Erdogan disse que até agora 109 "terroristas" foram mortos na ofensiva, uma referência aos combatentes curdos sírios aliados dos EUA.
Na semana passada, a Casa Branca anunciou que soldados americanos seriam retirados do norte da Síria. Junto com o anúncio, a Turquia transferiu suas forças para o norte da Síria, informa a CBN News.
O grupo In Defense of Christians disse que estão “profundamente preocupados com as comunidades cristã e yazidi do nordeste da Síria, caso a República da Turquia se mude para a região.
"Existem mais de 40.000 cristãos no nordeste, o que representa uma queda drástica em relação aos 130.000 cristãos que viviam nesta área antes do impacto do ISIS e da crise síria", afirmou o comunicado do grupo.
Líderes cristãos estão cobrando a promessa feita em 2917 pelo vice-presidente Mike Pence, que disse que os EUA protegeriam cristãos e minorias perseguidos.
"Os Estados Unidos trabalharão de mãos dadas a partir deste dia com grupos religiosos e organizações privadas para ajudar aqueles que são perseguidos por sua fé. Este é o momento, agora é a hora, e os EUA apoiarão essas pessoas em sua hora de necessidade”, disse Pence na época.
Segundo a CBN News, soldados cristãos das Forças Democráticas da Síria foram às igrejas para orar e beijar a Bíblia antes de lutar.
Trump disse que a decisão de remover as tropas americanas não se trata de "abandonar" soldados curdos.
“Como já afirmei com firmeza antes, e apenas para reiterar, se a Turquia fizer algo que eu, em minha grande e inigualável sabedoria, considere estar fora dos limites, destruirei e obliterarei totalmente a Economia da Turquia (já fiz isso antes!)”, tuitou.
Ele disse que isso poderia incluir sanções ao país.
“Vencemos, saímos da área. Acho que não queremos voltar. Vamos ver o que acontece. Vamos fazer algo muito, muito difícil em relação a sanções e outras coisas financeiras”, concluiu Trump.
“Estamos esperando e orando para ver o que Deus fará até amanhã de manhã. Estamos pedindo a Deus que as nações intervenham e que o Conselho de Segurnaça da ONU pare esta guerra”, disse o pastor Zani Bakr, da Church of the Brethren.