Conheça as mentiras e meia-verdades divulgadas pela propaganda pró-aborto

Escritora defende que o bebê no ventre materno já é uma pessoa e possui os mesmos direitos naturais de todos os seres humanos do mundo.

Fonte: Guiame, com informações de CBN NewsAtualizado: quarta-feira, 7 de abril de 2021 às 13:33
Danielle D'Souza Gill, autora do livro “A Escolha: o aborto divide a América”. (Foto: Reprodução/Twitter)
Danielle D'Souza Gill, autora do livro “A Escolha: o aborto divide a América”. (Foto: Reprodução/Twitter)

Falar sobre aborto nunca é tarefa fácil. O tema, além de delicado, envolve questões morais, religiosas, científicas e éticas. Mas, basicamente, as pessoas se dividem em dois lados: pró-aborto e pró-vida. Enquanto alguns defendem a liberdade feminina e os “direitos reprodutivos” — uma das novas nomenclaturas da luta pela legalização do aborto, do outro lado está quem classifica esse ato como um assassinato de inocentes.

A realidade é que todos os títulos apenas suavizam o que é uma mera questão de vida ou morte. Para Danielle D'Souza Gill, autora do livro “A Escolha: o aborto divide a América (tradução livre)”, alguns mitos precisam ser derrubados. Ela aponta para as mentiras e “meia-verdades” divulgadas pelos defensores do aborto em todo o mundo. 

A jovem autora também é comentarista e mora na cidade de Nova York. Foi embaixadora do Turning Point nos EUA, uma organização americana de direita, que defende narrativas conservadoras dentro de escolas e universidades. Recentemente, esteve em diversos programas de rádio e TV, nos Estados Unidos. Segue um resumo dos slogans mal-intencionados da propaganda pró-aborto, segundo a autora, e suas considerações, que foram divulgadas no site de notícias CBN News.

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Danielle D'Souza Gill, autora do livro “A Escolha: o aborto divide a América”. (Foto: Reprodução/Twitter)

“O ser humano passa a existir somente quando sai do útero materno”

Para refutar essa ideia, a autora especifica a vida desde a concepção. “Só no primeiro trimestre, desenvolvem-se os dedos dos pés, unhas, cotovelos, nariz, cabeça e hormônios", ela compartilhou. 

"E apenas 18 dias após a concepção, a tecnologia moderna pode detectar o batimento cardíaco do bebê. Podemos ver o coração batendo depois de cerca de 22 dias. Dizer que o bebê não é uma pessoa quando tem batimentos cardíacos é contra-intuitivo para a ciência e o sistema que usamos na Terra para determinar a vida”, continuou. 

“Ao contrário daqueles que homenageamos, que viveram uma vida plena fora do útero, esses nascituros eram desconhecidos. Mas eles eram reais. Como nossos outros entes queridos, nossos filhos não nascidos eram pessoas vivas cheias de possibilidades. Eles tinham corações batendo e sangue correndo em suas veias. E eles eram nossos”, disse ao se referir aos bebês que tiveram suas vidas ceifadas. 

“As mulheres não são feridas no ato do aborto”

Essa é a outra mentira contada pela publicidade pró-aborto. Para Gill, o aborto é um duro golpe tanto para o corpo quanto para a natureza materna. “Nesse ato terrível, a mãe está desfazendo o processo natural de dar vida, que foi iniciado em seu corpo. Ela impede, não apenas a vida da criança, mas o ritmo acelerado  do movimento bioquímico e hormonal em que seu próprio corpo estava. Isso não pode deixar de ter ramificações para ela enquanto seu corpo processa o ataque”, disse. Sem contar que a mulher fica emocionalmente sensível e com um forte sentimento de culpa. 

Gill também escreve: “Estima-se que o risco de morte para uma mulher que faz um aborto aumenta em 38% para cada semana adicional de gestação. A cada semana de gravidez que passa, ossos fetais maiores e mais afiados estão sendo removidos à força, e eles poderiam perfurar o útero de uma mulher ou causar uma ruptura em seu corpo”, explica. 

Segundo a autora, o mais provável é o aumento do risco de sangramento excessivo e hemorragia porque a placenta está firmemente presa ao revestimento do útero nesta fase da gravidez e foi arrancada à força. Gill também conta em seu livro, o relato de uma mulher que havia passado por um aborto. “Emocionalmente, eu estava um caco. Chorei durante todo o procedimento. Fiquei muito triste, embora soubesse que era a coisa certa a fazer. Mas foi uma das experiências mais avassaladoras da minha vida”, disse a mulher. 

 “Os homens não são afetados pelo aborto”

Outra mentira. O homem sofre um golpe em sua identidade como protetor e como pai. Gill explica que, internamente, eles se sentem atacados quando permitem que seu próprio filho seja ferido. “Eles podem ser poupados da dor imediata que a mulher sente e até se esquecem mais fácil porque não passam pela experiência física, mas com o tempo vão se lembrar de que falharam em seus deveres”, disse.

Seguem dois testemunhos de homens que tiveram seus filhos abortados. Karl confessou que acabou pagando pelo aborto e isso teve um efeito traumático sobre ele. “Eu não sabia como iria sobreviver; eu não pulei de uma ponte, mas pensei em beber até a morte. Tenho pensado sobre o que aconteceu todos os dias nos últimos 32 anos”, lamentou.

 O outro homem se chama Chuck Raymond, cuja namorada de 18 anos fez um aborto no final da década de 1970. Na época ele estava em treinamento militar em West Point. Nos primeiros anos ele conta que não pensou muito nisso. “Depois eu percebi que a nossa escolha foi a mais trágica”, disse. 

Raymond comparou a angústia mental e emocional que se segue ao aborto a um tipo de PTSD [transtorno de estresse pós-traumático] que alguém pode ter depois de passar por um campo de batalha.

Conforme a autora, pode até parecer que os homens saiam impunes após a decisão de um aborto, mas não saem. “Eles são afetados de várias maneiras. Normalmente, depois de muitos anos, eles começam a refletir sobre o passado e não podem escapar daquele aperto no coração”, acrescentou. 

“Os fetos são humanos, mas ainda não são pessoas”

Esse parece ser o pior dos mitos sobre o aborto, de que os fetos não são pessoas com os mesmos direitos naturais de todos os seres humanos do mundo. Em seu livro, Gill escreve: "Assim que diferenciamos ‘humanos’ de ‘pessoas’ criamos o cenário para os horrores mais perversos do homem”, alertou.

Gill lembra que os nazistas usaram essa justificativa, alegando que os judeus são humanos, mas não pessoas. “Esta também é a desculpa usada para a escravidão, alegando que os negros são humanos, mas não pessoas”, apontou.

A autora finaliza citando Hillary Clinton. “Ela disse que acredita que os direitos pessoais começam apenas no nascimento. Em suas próprias palavras, quando concorreu à presidência em 2016: 'O nascituro não tem direitos constitucionais'. O argumento dela reforça que o feto não tem personalidade antes da viabilidade”, observou.

Tanto Gill quanto outros autores de livros que defendem a vida desde a concepção, declaram que “quando os mitos e as falsidades forem destruídos, a sociedade deverá lidar com a verdade devastadora de que o aborto tira a vida de uma pessoa tão real quanto cada um de nós”. 

 

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