
Há cerca de dois mil anos, numa sociedade oprimida por forças mais que opressoras, nas regiões da Galiléia, um bebê chegava para definitivamente mudar tudo o que se sabia sobre vida.
Encarnado, o Deus menino cresceu e viveu entre nós, com afeto e amor explicou sua missão: "Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância", não era pouco!... Mas os seus não o receberam, os religiosos não o receberam, os opressores não o receberam, muitos do povo não o receberam, poucos, muito poucos o reconheceram e o receberam.
O homem continua perguntando o que é a vida. E continua distante da fonte da vida, negando recebê-la e reconhecê-la.
O quadro escancarado está aí, vomitando na nossa cara através de uma sociedade de direita, de esquerda ou de centro, totalmente desprovida de vida, de Cristo, o autor da vida.
O poeta da frase acima arrisca nos seus versos uma resposta, para ele a vida é "a batida de um coração, ela é uma doce ilusão..." Se é isso, é pouco, é nada, é vento que acaba aqui. A vida é mais, é além, é hosana ao que vem, o Senhor Jesus, autor e consumador da nossa fé.
Que o Espírito do Senhor provoque nos corações a fundamental manifestação. A manifestação dEle mesmo, a única que pode renovar e transformar de fato a decadência humana.
Ele veio para que tivéssemos vida, por que insistir com outras estratégias e recursos para se alcançar, no máximo, "petiscos" de vida?
"Ora vem, Senhor Jesus".
- Edmilson Mendes