Uma ex-muçulmana que se entregou a Cristo há 20 anos está exortando os americanos a verem as claras distinções entre valores islâmicos e bíblicos porque os dois são, segundo ela, "completamente diferentes".
Nahid "Nonie" Darwish, autora do livro "Completamente Diferente: Por que eu escolhi os valores bíblicos em vez dos valores islâmicos", nasceu no Cairo, Egito, e cresceu como uma muçulmana devota, mas agora reside em Los Angeles e é uma cristã confessa. Ela acredita que o problema enfrentado no Ocidente se estende para além dos grupos radicais como o Estado Islâmico e a Al-Qaeda.
Escritora experiente sobre estas questões, a autora acredita que os americanos estão em uma situação difícil e devem engajar as ideias subjacentes aos ataques terroristas que estão sendo realizadas por muçulmanos e injustiças que ocorrem no mundo islâmico, enquanto não podem se perder em obscuridades sobre os muçulmanos como um todo.
"Não é porque os muçulmanos são maus ou bons", disse Darwish em entrevista ao The Christian Post. "É muito importante que o Ocidente entenda isso".
"Estamos falando de uma ideologia, não de pessoas", ela insistiu, observando que os principais meios de comunicação frequentemente "se tornam nebulosos" sobre isso.
Mas quando Darwish, e outros, ousam levantar esta questão, alguns afirmam que ela também generaliza o assunto, atribuindo o pior motivo para os muçulmanos, em vez de se envolver na crítica das ideias que emanam da própria teologia islâmica.
Mas isso é um afastamento dos debates anteriores sobre outros credos políticos, ela diz.
Com o fascismo europeu e o comunismo soviético, por exemplo, "não chamávamos todos os russos de maus, nem todos os alemães eram maus durante a Alemanha nazista, por isso devemos ir além disso agora", disse Darwish.
"A ideologia é tudo", continuou ela. "Define a cultura em que vivemos, os padrões pelos quais vivemos", e os valores islâmicos são "a medida do bom comportamento no mundo muçulmano".
"E esses valores não são bons", ela reiterou.
Cada capítulo do livro mostra um aspecto específico sobre a Bíblia, o cristianismo e como ele contrasta fortemente com o Alcorão e o islamismo.
O capítulo 4, intitulado "A Verdade Libertará Você X Mentir é uma Obrigação", inclui um pouco de sua jornada pessoal, onde ela nota que quando ela chegou nos Estados Unidos, ela aprendeu mais sobre sua própria religião em alguns meses do que em uma vida de educação no Oriente Médio.
"No início, o processo era intimidador", escreve Darwish.
"Os muçulmanos são muitas vezes frustrados, não sabendo o que dizer quando questionados sobre o que é a 'jihad', o que é que taqiyya [o termo árabe para a decepção, permitindo que os muçulmanos mintam sob a lei Sharia]. Nenhum muçulmano comprometido pode aventurar-se a dizer a verdade sobre essas doutrinas islâmicas, Nem mesmo para eles mesmos. Os que deixam o islamismo, como eu, são aqueles que simplesmente não conseguiram continuar com as mentiras", explicou a escritora.
Islamismo e feminismo
Darwish disse ao 'Christian Post' que ela está particularmente confusa com muitos esquerdistas - as feministas em particular - e sua disposição para defender uma religião da qual ela tentou fugir, migrando para os EUA, especialmente porque seus valores declarados no papel são diametralmente opostos ao islamismo.
"Os esquerdistas no Ocidente gostam de se declararem 'liberais'. 'Eu defendo a liberdade, a democracia, a liberdade de expressão'. Mas o que existe realmente é o ódio, a sua posição é mais uma rebelião do que uma ideologia estabelecida", destacou.
Contudo, o que une a esquerda secular ocidental e o mundo islâmico, ela afirma em seu livro, é um espírito antagônico comum contra a verdade bíblica.
A autora também destacou que o próprio Alcorão se refere a todos que não confessam a fé islâmica de uma maneira pejorativa.
"64% do Alcorão está falando sobre não-muçulmanos de uma maneira muito depreciativa, com muitas passagens ordenando para que eles sejam mortos, uma vez que eles são 'inimigos de Alá", disse ela.
Darwish tem falado desta maneira desde 9/11. Ela se converteu à fé cristã gradualmente, reconhecendo Jesus como seu Senhor e Salvador em 1997, apenas alguns anos antes do fatídico dia em que os Estados Unidos foram surpreendidos por uma sequência de ataques terroristas, liderados pela Al-Qaeda.