Jenny Johnson Jordan é filha do decatleta campeão norte-americano Rafer Johnson, vencedor da medalha de ouro de 1960. Ele também é ator e, entre outros filmes, trabalhou em 007 - Permissão para Matar (1989).
Campeã com o time de vôlei da UCLA, em 1994, quando parecia impossível, Jenny foi definida pelo técnico como alguém “imparável”.
“Você teria que colocar uma adaga em seu coração para pará-la”, disse o treinador de Jenny. Mas esse foco, a atleta adquiriu após começar a rever seus valores referentes à fé cristã.
A atleta conta seu testemunho e fala sobre seu relacionamento com Jesus, que começou quando atuava como jogadora. Ela relata sobre suas experiências e renúncias necessárias para viver uma vida cristã corretamente.
“A cultura está tentando dizer: ‘Ei, deixe sua fé aí e agora você pode vir praticar seu esporte. Pegue [a fé] quando terminar. Não queremos ver isso’”, diz Jenny sobre o que ouvia.
“Eu pensava: ‘Como você pode ser super competitiva e fogosa (o que eu era) e também honrar o Senhor. Aprendi muito rapidamente que eu e meu fogo e o desejo de vencer e honrar o Senhor aconteceria quando eu fizesse isso da maneira certa”, lembra.
Essa preocupação levou Jenny e sua equipe a um campeonato nacional e dois vice-campeões em 1992 e 1994. Ela ganhou prêmios de equipe em todos os torneios em 1994.
Mais tarde, ela ganhou a medalha de prata no Campeonato Mundial de Vôlei de Praia em Marselha com sua parceira.
Vivendo pela fé
Jenny cresceu no mundo dos esportes. Naturalmente, ela queria ingressar em um programa universitário altamente competitivo, então foi para a UCLA.
“Quando cheguei ao nível universitário, estava apenas aprendendo como ter minha fé e o que significa ter Deus em meu esporte, que eles não são coisas separadas porque é assim que eu vejo”, disse ela à Gospel Light Society.
Mesmo no vestiário, diz ela, você é pressionado a ouvir certas músicas estimulantes. “Esses são lugares em que podemos assumir uma posição como crentes, o que sei que nem sempre é confortável ou fácil”, conta ela. “Mas é importante.”
Ela tinha um treinador na UCLA que era cristão e a encorajou a manter seu testemunho cristão. Ao aceitar o desafio, Jenny ficou ainda melhor no vôlei e se tornou a capitã do time.
Após a formatura, ela fez a transição para o vôlei de praia, onde fez um nome ainda maior para si mesma.
Apoio da família e dos amigos
Depois de casada, como uma atleta semiprofissional, Jenny conta que era difícil conciliar a maternidade com ser uma jogadora. Ela teve o apoio do marido, que percebeu sua dedicação como ex-atleta.
“Foi difícil para nós, não queríamos deixar nossos filhos”, diz ela. “Nossos pais também foram muito prestativos ajudando e cuidando das crianças, tornando o sonho das Olimpíadas uma possibilidade para nós.”
Uma amiga atleta cristã também tinha uma filha e ajudou-a de maneira compreensiva ao longo da jornada.
“Oramos antes de jogarmos torneios juntos. Pudemos nos conectar com outros atletas que também são crentes e encorajá-los em sua fé”, diz Jenny, “e conduzir estudos bíblicos na estrada com as diferentes viagens que participamos. Dessa forma, temos sido capazes de permanecer conectados e realmente entrelaçar nosso relacionamento com o Senhor em tudo o que fazemos.”
Jenny agora é uma técnica assistente onde sua jornada começou, na UCLA, e também tem uma vaga no Hall da Fama da UCLA.
O voleibol “me ensinou muitas lições de vida valiosas sobre integridade, trabalho árduo e perseverança”, diz Jenny. “Mas minhas experiências atléticas e lições aprendidas empalidecem em comparação com minha maior paixão, viver uma vida comprometida com a pessoa de Jesus Cristo.”