Na adolescência, Jenny Weaver pensou que brincar com o ocultismo seria “divertido” como ela via nos filmes. O poder de mover objetos e ver utensílios explodindo a deixavam entusiasmada, até que sua vida entrou em um tormento escuro e profundo.
Jenny cresceu na Flórida, Estados Unidos, com sete irmãos. Seu lar, no entanto, não tinha uma estrutura familiar sólida. Aos 13 anos, ela viu seu pai ir embora, deixando sua mãe e irmãos na miséria.
“Sempre pensei que Deus estava desapontado comigo”, disse Jenny ao programa The 700 Club, da CBN. “Eu achava que não era digna o suficiente para ser amada, para ser considerada, para ser cuidada”.
Um filme sobre bruxas adolescentes mostrou a Jenny uma maneira de assumir o controle de sua vida. Influenciada pelo que assistiu, ela passou a ler livros sobre bruxaria, Wicca e ocultismo, tentando fazer feitiços “bem intencionados” com seus amigos.
Enquanto Jenny vivia um poder ilusório, sua casa continuava repleta de problemas. Aos 17 anos, depois de uma briga com a mãe, Jenny fugiu e largou a escola. Ela passou a se afundar nas drogas e, mais tarde, foi morar com uma amiga que vinha de uma família de bruxos.
Foi ali que ela experimentou um nível mais escuro de ocultismo. “Você conseguia sentir espíritos demoníacos literalmente passando por você, como um ser humano passava por você”, diz Jenny. “Foi de ‘isso vai ser muito divertido’ para ‘vou sufocar até você morrer’, ‘vou tirar sua vida’, o tempo todo. Eu era constantemente atormentada”.
Aterrorizada, ela parou de praticar bruxaria, mas ainda era assombrada pelo demônio do vício. “Eu só espero que eu simplesmente morra”, pensava Jenny na época.
Encontro com Deus
Aos 26 anos, ela engravidou do namorado, Stephen, com quem morava junto. Ao se ver grávida e viciada em metanfetamina, ela decidiu buscar ajuda em Deus.
“Eu simplesmente caí de joelhos e gritei o mais alto que pude: ‘Deus, me ajude!’”, diz Jenny. “Me lembro de gemer 'ohhhh, por favor’. E eu não vi relâmpagos, não vi nada disso, mas senti uma paz. E foi a primeira vez que senti o Senhor me dizendo em meu coração: ‘Eu vou te ajudar’”.
Hoje Jenny Weaver é mãe, empreendedora e líder de louvor. (Foto: Facebook/Jenny Weaver)
A ajuda, no entanto, veio de forma inesperada: dois dias depois da oração, Jenny foi detida por policiais e condenada a completar um programa de tratamento contra drogas. Foi lá que ela conheceu a mensagem do Evangelho de Cristo.
Uma noite, Jenny sussurrou uma oração. “Eu simplesmente chorei e disse: ‘Deus, eu só quero que Você me ajude’. Eu realmente queria amar as pessoas, mas havia uma dureza. E eu apenas pedi ao Senhor para tomar isso. E eu disse: ‘Deus, vou te dar minha vida hoje’”, diz ela. “E eu me rendi ao Senhor”.
“Eu sabia que tudo pelo que passei, tudo que fiz, foi perdoado”, acrescenta Jenny. “E quando Jesus fez isso por mim, tudo mudou”.
No dia de sua libertação, Jenny deu à luz uma menina saudável, Cameron. Mais tarde, Stephen também ficou limpo das drogas e aceitou a Cristo, e o casal se casou em 2013.
Oração de renúncia
Mas, uma parte do passado de Jenny não foi abandonada e, por alguns anos, ela ainda sentia uma presença sombria em sua vida. Então, em um culto de libertação na igreja, uma mulher a levou em oração para renunciar à feitiçaria.
No entanto, ao declarar a expressão “eu renuncio”, Jenny sentiu uma forte opressão e dificuldade em falar. “Era como se minha boca estivesse [fechada], eu não conseguia nem entender as palavras, e eles [espíritos malignos] diziam: ‘Não vamos embora, não’. E eles xingavam e cuspiam”, relata. “Foi muito, muito, muito louco.”
Até que finalmente, Jenny sentiu que foi liberta. “Eu conseguia dizer, eu conseguia sentir isso. Eu sabia que eu estava livre. Eles foram embora e eu disse: ‘Obrigada, Jesus’”.
Deixando o passado para trás, Jenny se aproximou de sua mãe e também conseguiu se reconciliar com seu pai, alguns meses antes de ele falecer. Hoje, Jenny é mãe, empreendedora e líder de louvor, compartilhando sua música e sua paixão pelo Senhor.
“Jesus veio correndo atrás de mim”, diz Jenny. “Quando eu o maldisse, quando literalmente disse o pior tipo de palavra que você pode imaginar para Deus, o tempo todo, Ele estava chamando meu nome e dizendo: ‘Não, ela é minha filha. Eu vou atrás dela’”.
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