Jovem que teve 40% do corpo queimado em acidente sobrevive milagrosamente após orações

O pastor de crianças Cody Byrns, de 23 anos, teve queimaduras até o osso e quase perdeu os dedos.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: sexta-feira, 12 de agosto de 2022 às 16:29
Cody Byrns sobreviveu a queimaduras de 4°. (Foto: Reprodução/CBN News).
Cody Byrns sobreviveu a queimaduras de 4°. (Foto: Reprodução/CBN News).

Quando os socorristas encontraram Cody Byrns, de 23 anos, em seu carro em chamas acharam que ele já estava morto, devido a gravidade do acidente.

Um caminhão a 100Km/h colidiu com a traseira de seu veículo em um semáforo no Condado de Princeton, Estados Unidos, provocando um grande incêndio. 

“Eu realmente acreditei que seria uma fatalidade”, lembra o vice-xerife Jeff Hill. “Você podia ver uma mão pendurada para fora do veículo e, para ser honesto, nós automaticamente assumimos que provavelmente seria uma recuperação do corpo”.

Mas, enquanto os bombeiros apagavam as chamas, um deles notou algo. “Eu vi a mão dele se mexer. E imediatamente me virei e corri de volta para o caminhão e disse às equipes: 'Ei, ele ainda está vivo’. Isso se transformou em um resgate em vez de uma recuperação”, contou Pflug, chefe dos bombeiros.

Em uma luta contra o tempo, os socorristas demoraram uma hora para retirar Cody das ferragens e levá-lo ao hospital em um helicóptero.

“Eu chorei. Acho que não houve um olho seco entre os bombeiros naquela cena. Este foi provavelmente o resgate mais corajoso que eu já testemunhei na minha carreira”, declarou Pflug.

Pouca chance de sobreviver


Cody Byrns sobreviveu a queimaduras de 4°. (Foto: Reprodução/CBN News).

Ao saber do acidente do filho, os pais de Cody correram para o hospital. O jovem sofreu queimaduras graves em 40% de seu corpo e precisou ser transferido para um centro especializado.

“Foi devastador vê-lo pela primeira vez. Nós oramos por ele. E, então, eles o colocaram no helicóptero e o levaram para Indianápolis naquele momento”, relatou a mãe, Jan Byrns.

Segundo o diretor do centro de queimados, Dr. Rajiv Sood, Cody sofreu queimaduras de 4° e em algumas partes de seu corpo, chegaram até o osso.

“Houve um componente de lesão por inalação. Quando os pacientes que sofrem queimaduras sofrem uma lesão pulmonar, eles têm três vezes mais chances de não sobreviver”, explicou o médico.

Coberto de orações

Entretanto, uma corrente de oração foi levantada pela vida do jovem, por amigos, familiares e irmãos de sua igreja.

Nas semanas seguintes, Cody passou por várias cirurgias para recuperar os tecidos queimados.

“As cirurgias envolvidas no tratamento de queimaduras são horríveis. Envolve a remoção de camadas de pele primeiro, e depois a gordura, conforme necessário, e o músculo ou o que quer que seja realmente queimado. Houve repetidos episódios de infecção”, afirmou o Dr. Rajiv Sood.

Havia também o risco do jovem perder alguns de seus membros, como três dedos das mãos. Sua mãe ficou com medo dessa possibilidade, porque Cody é pastor de crianças e faz malabarismos.

“Desde tenra idade ele teve um impulso para servir a Deus. E isso continuou a crescer à medida que ele envelheceu”, disse Jan.

Coberto de orações, Cody não precisou amputar nenhum dedo, não teve lesão nos pulmões e começou a se recuperar. 

“Quando eles desembrulharam minhas mãos, fiquei arrasado porque realmente pude ver meus ossos, partes onde a carne havia sido queimada. Meu coração estava partido, porque eu sabia que provavelmente nunca seria capaz de fazer as coisas que eu amava fazer”, revelou ele.

Nos meses seguintes, Cody passou por mais cirurgias, lutou contra a depressão e fez fisioterapia, mas sua fé o ajudou a superar tudo.

“Deus não fez isso comigo, mas Ele permitiu que acontecesse, porque Ele podia confiar em mim. Ele sabia que, sendo minha força, eu seria capaz de pegar esse trágico evento e transformá-lo em algo bonito. Ele é minha rocha, minha força e minha esperança”, testemunhou o pastor.

Hoje, totalmente recuperado, Cody pode retomar seu trabalho no ministério infantil, com os movimentos normais de seus dedos.

“Vê-lo fazer isso agora é ainda mais significativo, porque eu sei o que ele passou. E vê-lo levantar suas mãos agora e dar glória a Deus é simplesmente arrebatador. Estou tão agradecido”, declarou sua mãe.

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