Milhares de cristãos têm se unido em campanhas de jejum e oração pelo Brasil, em um movimento que foi reforçado na segunda-feira (29) através da convocação feita pelo presidente Jair Bolsonaro.
Em um encontro online de intercessores também na segunda, o pastor Joel Engel disse que o dia de jejum proclamado pelo presidente foi também “um dia de destino”.
“Nesse momento, o Brasil todo está proclamando um jejum pela nação. É histórico.
Estamos vivendo um momento inédito, como nunca antes. Temos orado por isso há 35 anos”, disse o líder do Ministério Engel, que realiza escalas de oração 24/7 no Rio Grande do Sul.
Junto com intercessores, o pastor destacou a importância de levantar tribunais de oração no Brasil, já que Deus estabeleceu juízes em meio a Seu povo.
“Restaurarei os seus juízes como no passado, os seus conselheiros, como no princípio.” (Isaías 1:26)
“Deus dá uma promessa para Isaías quando a nação é tomada pela corrupção: Ele promete que vai levantar juízes para julgar como antigamente. Para Engel, Deus também pode fazer o mesmo no Brasil.
O pastor lembra que o Poder Judiciário do Brasil baseia-se em três graus de jurisdição na hierarquia: os tribunais de primeira instância, os tribunais de segunda instância e os de terceira instância, que são os tribunais superiores.
No entanto, há ainda um tribunal absoluto. “Quando todos estão falhando, quando a injustiça prevalece, nós apelamos para o tribunal celestial. Nós temos que subir e chamar Deus para estabelecer suas cortes celestiais para julgar”, explica.
Páscoa: Juízo de Deus na Terra
Joel Engel lembra que existem datas específicas nas quais Deus estabelece juízo sobre a Terra, e a Páscoa é a principal delas. “Foi na Páscoa que Deus desceu à Terra e julgou todos os principados do Egito”, observa.
Quando Deus se revelou a Moisés no monte Horebe, o Senhor disse: “O clamor dos israelitas chegou a mim, e tenho visto como os egípcios os oprimem” (Êxodo 3:9). Segundo Engel, isso mostra que Deus se compadece do sofrimento de Seu povo.
Moisés então foi instruído por Deus a levar Seu decreto ao Faraó “Deixe o meu povo ir” (Êxodo 5:1). Com isso, Engel destaca: “Deus está mandando um decreto para os governadores, mas os profetas precisam entregá-lo às autoridades. Quando o profeta fala, o governante tem a escolha de obedecer ou desobedecer”.
Mais tarde, Deus fez um decreto à nação que oprimia o povo: “Executarei juízo sobre todos os deuses do Egito”. (Êxodo 12:12). A comunidade de Israel foi protegida pela aliança com Deus, quando foi instruída a sacrificar um cordeiro e passar um pouco do sangue nas laterais e nas vigas das portas das casas.
Joel Engel também fala sobre a importância das autoridades espirituais caminharem em concordância. “Levou um ano para acontecer tudo isso. Antes, Deus disse a Moisés: ‘Vá e reúna os anciãos de Israel’ (Êxodo 3:16)”, observa o pastor.
“Por que o profeta que já tem um comando de Deus precisa reunir os anciões? Porque os anciões, que no Novo Testamento são chamados de presbíteros, tinham exatamente o poder de julgar”, explica.
“Quando Deus organizou seu povo, ele estabeleceu homens idôneos que decidiam sobre as questões, estabelecendo tribunais para definir as petições. Quando dois concordam na terra em qualquer assunto, conforme diz Mateus 18:19, o que é decidido por esse pequeno tribunal será feito por Deus que está nos céus”, acrescenta o pastor.
Com isso, Engel lembra que há um princípio bíblico sobre o direito: “Quando todos os tribunais da terra falham, Deus chama os seus profetas para estabelecer a justiça do Reino.”
“A unção de Moisés veio sobre 70 homens justos e eu quero profetizar essa unção de justiça sobre o Brasil. O Senhor está levantando homens de Deus, idôneos e capacitados, que julgarão com justiça”, declarou Engel.