O caso de Rimsha Masih, menina cristã acusada de blasfêmia por supostamente ter queimado folhas do Alcorão, teve ontem um reviravolta e traz esperança para sua libertação.
Conforme publicado no Christian Post, a polícia paquistanesa deteve um imame, Khalid Jadoon, (autoridade religiosa islâmica) acusado de ter falsificado provas contra a menina, por uma testemunha, Hafiz Muhammad Zubair, no sábado.
De acordo com a testemunha, ele teria acrescentado folhas do livro sagrado do Islã às quais supostamente a menor teria queimado.
A prisão Kahild Jadoon, traz uma mudança inesperada para o caso de Rimsha que está detida desde o dia 18 de agosto quando foi acusada de blasfêmia.
A lei da blasfêmia é frequentemente utilizada para atingir as minorias religiosas, não Muçulmanos. Apenas uma acusação é suficiente para ter uma pessoa presa. Não há nenhuma disposição na lei para punir um falso acusador ou de um falso testemunho de blasfêmia.
O Conselho Mundial de Igrejas organizou uma reunião em Genebra no próximo mês para discutir leis de blasfêmia do Paquistão e o caso de Masih.