6 atletas cristãos nos Jogos Olímpicos que dão testemunho de sua fé

Desde a primeira semana das Olímpiadas, vários atletas já manifestaram sua fé cristã, como os brasileiros Rayssa, do skate, e Italo, do surfe.

Fonte: Guiame, com informações do The Gospel CoalitionAtualizado: quarta-feira, 28 de julho de 2021 às 15:49
Desde a primeira semana das Olímpiadas, vários atletas já manifestaram sua fé cristã. (Foto: Swinswan).
Desde a primeira semana das Olímpiadas, vários atletas já manifestaram sua fé cristã. (Foto: Swinswan).

Os Jogos Olímpicos de Tóquio começaram com um ano de atraso e sem público nas arquibancadas, devido às restrições da pandemia do Covid-19. Apesar disto, milhões de pessoas estão assistindo ao maior evento do mundo pela televisão e internet.

Mais de 11 mil atletas de 206 países estão competindo em 339 competições. Na primeira semana dos Jogos já presenciamos manifestações de fé cristã por alguns desses atletas olímpicos, que consideram que sua força e conquistas vem de Deus. 

Como é o caso da mais jovem atleta brasileira na história das Olímpiadas, a skatista Rayssa Leal, que foi medalha de prata na categoria street, e do surfista Ítalo Ferreira, que conquistou o primeiro ouro do Brasil e creditou sua vitória às orações a Deus pela madrugada. 

Conheça também outros seis atletas cristãos para acompanhar nos Jogos Olímpicos de Tóquio, que testemunham a fé em Deus em suas carreiras profissionais.

Sydney McLaughlin, Atletismo, Estados Unidos


Sydney McLaughlin. (Foto: SpartaNova).

A americana de apenas 21 anos já está em sua segunda Olimpíada e é a favorita na luta pela medalha de ouro. Sydney quebrou o recorde mundial dos 400 metros com barreiras durante os testes de atletismo nos EUA em junho, se tornando a primeira mulher a fazer a prova em menos de 52 segundos. 

Depois de atingir a marca de 51,90 segundos, Sydney louvou a Deus: “Acho que a maior diferença este ano é a minha fé, confiar em Deus e confiar nesse processo, e saber que Ele está no controle de tudo. Enquanto eu trabalhar duro, ele vai me ajudar”. Em sua biografia no Instagram, a atleta cristã afirmou “Jesus me salvou”.

Kyle Snyder, Luta Livre, Estados Unidos


Kyle Snyder. (Foto: Askren Wrestling Academy).

Kyle conquistou o ouro na luta livre de 97 kg nas Olimpíadas do Rio, em 2016, se tornando o medalhista de ouro mais jovem na luta olímpica nos EUA. Com 25 anos, agora ele é um dos favoritos para manter o título em Tóquio. Mas não será fácil, já que, provavelmente, Kyle terá que enfrentar o russo Abdulrashid Sadulaev, que foi ouro nas Olimpíadas de 2016, na categoria de 86 kg, antes de subir de peso.

No Campeonato Mundial de Luta Livre, o russo derrotou Kyle em apenas 70 segundos. Foi a primeira derrota do lutador cristão no campeonato mundial. Após a competição, um repórter perguntou a ele: “Os campeões geralmente não são definidos por vitórias, mas por derrotas. Como essa perda vai definir você?”. E Kyle respondeu : “Vitórias ou perdas não me definem. Quer dizer, eu amo lutar; é uma grande parte da minha vida; mas não sou definido pelo esporte. Sou definido pela minha fé em Jesus”.

Melissa Gonzalez, Atletismo, Colômbia


Melissa Gonzalez. (Foto: Runner Space).

Melissa tem o recorde nacional feminino nos 400m com barreiras e vai competir pela primeira vez nas Olimpíadas. A jovem cristã de 27 anos nasceu e foi criada no Texas (EUA), onde conheceu seu marido, David Blough, zagueiro reserva do Detroit Lions. Melissa foi atleta da Universidade do Texas e tem dupla cidadania, porque seu pai, Hector, nasceu na Colômbia.

Gonzalez costuma se posicionar como seguidora de Cristo, onde quer que ela viva. “Não estou disposta a comprometer minhas crenças”, afirmou ela ao SportGoMag.com. “Sim, pode ser mais fácil e muito mais confortável concordar com o que quer que meus companheiros estejam fazendo, mas não é o que somos chamados a fazer como seguidores de Cristo. Não nos foi prometido uma vida confortável. Na verdade, se escolhermos seguir a Cristo, temos a promessa de enfrentar oposição e perseguição”.

Michael Andrew, Natação, Estados Unidos


Michael Andrew. (Foto: Rob Schumacher/USA TODAY Sports).

Michel se tornou atleta profissional aos 14 anos de idade, o mais jovem nadador dos EUA a conquistar a façanha. Hoje, com 22 anos, ele vai estrear nos Jogos Olímpicos nos 200m medley individual e nos 50m livre.

Depois de se qualificar para as Olimpíadas de Tóquio, Michel fez questão de mencionar Jesus: “Esse resultado de hoje é incrível, mas é perecível. E acho que posso resistir aos bloqueios hoje e amanhã e o resto da minha vida com muita liberdade, sabendo que isso não aumenta meu valor para meus amigos, minha família e, finalmente, para Jesus Cristo”. 

Micah Christenson, Voleibol, Estados Unidos


Micah Christenson. (Foto: Volleyball World).

Nascido e criado em Honolulu, capital do Hawai, o nome do meio de Micah Christenson é Makanamaikjalani, que significa "presente do céu". Seus pais enfrentaram dificuldades para engravidar e com três meses de gestação, sua mãe precisou fazer uma cirurgia abdominal. 

Eu tinha uma grande possibilidade de morrer e, portanto, continuar vivo e nascer, foi seu pequeno presente do céu”, disse Micah à revista Sports Spectrum, em 2020.

Com 28 anos, o atleta cristão se descreve como um “servo do Rei” e é o levantador da equipe masculina de vôlei dos EUA. Os americanos chegaram em Tóquio em 4° lugar no ranking mundial e buscam seu primeiro ouro olímpico, desde 2008. Nos Jogos de 2016, a equipe conquistou o bronze. 

Helen Maroulis, Luta Livre, Estados Unidos


Helen Maroulis. (Foto:Charlie Riedel / AP).

Helen Maroulis, de 29 anos, foi a primeira lutadora americana a conquistar o ouro olímpico, vencendo nada menos que Saori Yoshida, a japonesa tricampeã olímpica na luta livre, nos Jogos de 2016. Comentando a vitória, Helen disse à revista Sports Spectrum: “Só me lembro de ter pensado: Uau, Deus, não são muitas as pessoas que ganham as Olimpíadas. Isso é tão legal porque era uma meta por tanto tempo e parecia tão fora de alcance por tanto tempo que eu simplesmente assumi que você precisava ser sobre-humano para vencer”.

Maroulis havia se aposentado em 2019 após graves sintomas de concussão. Mas, ela conseguiu voltar para defender seu ouro em Tóquio, mesmo depois de sofrer uma outra lesão apenas duas semanas e meia antes das seletivas dos EUA, em abril. 


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