Após ordem judicial, Governadora de Oklahoma (EUA) se recusa a remover monumento dos Dez Mandamentos

A Suprema Corte do Estado havia ordenado a retirada da peça, que está instalada no terreno de um prédio público.

Fonte: Guiame, com informações do Christian Head LinesAtualizado: quarta-feira, 15 de julho de 2015 às 14:24
A governadora Mary Fallin afirmou que o monumento não será retirado enquanto o recurso apresentado pelo governo estadual estiver em decorrência.
A governadora Mary Fallin afirmou que o monumento não será retirado enquanto o recurso apresentado pelo governo estadual estiver em decorrência.

A governadora de Oklahoma assegurou que não vai derrubar o monumento dos Dez Mandamentos, instalado no terreno do Capitólio do Estado. Uma decisão da Suprema Corte estadual foi expedida no dia 30 de junho (2015), exigindo que monumento seja removido.
 
Mary Fallin, disse nesta semana que o monumento vai permanecer instalado, enquanto o recurso for apresentado, de acordo com o 'Christian News Network'.
 
"O monumento dos Dez Mandamentos foi construído para reconhecer e honrar o significado histórico dos mandamentos nos sistemas das leis do nosso Estado e Nação", escreveu ela em um comunicado.
 
"O monumento foi construído e mantido com dinheiro da iniciativa privada. Ele é praticamente idêntico a um monumento do Capitólio do Estado de Texas, que a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu permitir", acrescentou Fallin. "É um tributo de financiamento privado para eventos históricos, nenhum contribuinte financiou endosso de qualquer religião, como alguns têm alegado".
 
Em 2013, a União pelas Liberdades Civis Americanas de Oklahoma entrou com uma ação contra o monumento, argumentando que a instalação da peça era inconstitucional.
 
Em seguida, um grupo satanista com base em Nova York tentou construir uma "homenagem a Satanás" perto do monumento.

Em setembro de 2014, o Juiz Thomas Prince, do Sétimo Tribunal Distrital decidiu que o monumento tinha um caráter histórico, mas em seguida, o caso foi para o Supremo Tribunal de Oklahoma.

O Tribunal determinou na semana passada que o monumento violava a Constituição de Oklahoma, porque "promove uma denominação eclesiástica ou um sistema religioso".
 
Fallin disse que espera que a decisão final venha a significar um voto do povo de Oklahoma.

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