Aumenta em 70% o número de crianças americanas com ‘diagnóstico’ de disforia de gênero

Só em 2021, mais de 120 mil crianças e adolescentes, entre 6 e 17 anos, foram encaminhados para tratamentos hormonais.

Fonte: Guiame, com informações de Gazeta do PovoAtualizado: terça-feira, 11 de outubro de 2022 às 17:04
Crianças estão sendo diagnosticadas com disforia de gênero sem cautela. (Foto representativa: Pixels)
Crianças estão sendo diagnosticadas com disforia de gênero sem cautela. (Foto representativa: Pixels)

Será que as crianças estão realmente sofrendo de “disforia de gênero” ou existe uma ideologia por trás dos diagnósticos manipulando estes números a fim de fortalecer o movimento LGBT?

Uma análise concluiu que houve uma explosão de 70% na quantidade de crianças diagnosticadas com disforia de gênero, em apenas 1 ano [entre 2020 e 2021], nos EUA. Ou seja, mais de 120 mil crianças estão desconfortáveis com o sexo de nascimento

A análise feita pela empresa de tecnologia médica “Komodo Health Inc”, a pedido da agência de notícias Reuters, mostrou isso através de seu banco de dados de 330 milhões de americanos. De acordo com a Gazeta do Povo, a empresa tem acesso a reivindicações de seguros de saúde e outros registros médicos. 

Medicamentos bloqueadores da puberdade

Foram encontrados 121.882 crianças e adolescentes, entre 6 e 17 anos, com o diagnóstico de disforia de gênero, em 2021 e nos cinco anos anteriores. Destas, 17.683 usaram medicamentos para bloquear a puberdade ou tomaram hormônios do sexo oposto.

Essa intervenção medicamentosa foi aplicada em 2.394 crianças em 2017, subindo mais que o dobro para 5.063 crianças, em 2021. 

Os números subestimam a quantidade real, pois deixa de fora os casos não cobertos pelos planos de saúde ou casos em que o tratamento hormonal foi aplicado sem o diagnóstico de disforia. 

Nos últimos 15 anos, o número de clínicas de mudança de sexo para crianças passou de zero a 100 nos Estados Unidos.

“Novas diretrizes de tratamento”

Os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA disseram que “são limitadas as evidências a respeito dos riscos de saúde que esses tratamentos apresentam, seja a curto ou longo prazo para adolescentes transgêneros, conforme a Reuters. 

A maior organização de apoio aos transexuais do mundo, a Associação Profissional Mundial da Saúde Transgênero (WPATH, na sigla em inglês), publicou no mês passado novas diretrizes de tratamento em que reconhece que há poucos estudos a respeito da segurança do tratamento hormonal. 

A Sociedade Endócrina dos Estados Unidos reconhece o problema, admitindo que suas próprias diretrizes dispõem de certeza baixa ou muito baixa.


Foto: Piqsels

“Falsos positivos”

Para a transexual Erica Anderson, uma psicóloga clínica que trabalhou na clínica de gênero da Universidade da Califórnia em São Francisco, está havendo “falsos positivos”. Ela conta que jovens com outros problemas estão sendo encaminhados com pressa e sem cautela para “mudanças físicas irreversíveis”. 

E por que esses jovens estariam interpretando seus problemas à luz da ideologia transgênero? De acordo com o Gazeta do Povo, por conta do “contágio social de identidades LGBT”. 

Há evidência de que entre jovens americanos com “novas identidades”, se infiltrou as ideologias progressistas, especialmente as mais radicais. Entre os universitários americanos, como indicou a ONG FIRE, enquanto conservadores LGBT são 5%, entre os progressistas mais engajados o número vai a 49%.

Como indicou uma pesquisa do Pew Research Center: “Historicamente, transexuais eram poucas dezenas de pessoas a cada 100 mil. Hoje, junto a novas identidades de clara raiz ideológica como ‘não binário’ — os que alegam que não são homens nem mulheres — os ‘transgêneros’ chegam a 5% dos americanos com menos de 30 anos”.

Situação nos EUA e Brasil

A atual política de tratamento para transexuais, nos EUA, começou a mudar em 2016, quando o então presidente Barack Obama proibiu que planos de saúde ou serviços médicos limitassem o tratamento por causa da “identidade de gênero” dos pacientes. 

Mais de metade dos 50 estados americanos, hoje, oferecem o tratamento de mudança de sexo. 

No Brasil, quem regula a questão é o Conselho Federal de Medicina. Comparadas a normas de muitos estados americanos, as diretrizes brasileiras optam pela cautela: somente maiores de 18 anos podem realizar cirurgias de mudança de sexo, como prevê uma resolução de 2019. 

Já a hormonioterapia sexual, entre os brasileiros, só é autorizada a partir dos 16 anos, mediante diagnóstico psiquiátrico de disforia e autorização de pais ou responsáveis.

“Intimidados pelos gritos de ativistas”

Por outro lado, o número de jovens arrependidos após a cirurgia de mudança de sexo também tem crescido. Em setembro, o Guiame publicou sobre um novo documentário produzido pelo apresentador da Fox News, Tucker Carlson.

Ele examinou as consequências de cirurgias transgêneros e destacou histórias de pessoas que usaram medicamentos experimentais, mostrando como isso afetou suas vidas, deixando consequências na saúde física e mental.

“Estamos sendo instruídos a nos calar sobre isso e as crianças estão em perigo”, alertou Tucker. “Isso é ilegal”, disse ainda.

“Temos que proibir isso. É uma das piores coisas que aconteceu em nossas vidas. E o resto de nós ficou tão intimidado pelos gritos dos ativistas e pelos lobbies altamente financiados. Nós apenas deixamos isso acontecer. E nós realmente fomos intimidados ao silêncio”, continuou.
Pastores também estão fazendo vários alertas depois que o movimento LGBT invadiu as igrejas: “O tema é urgente”. De acordo com o pastor Josué Gonçalves: “Essa desordem moral está desabando sobre as famílias”.

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