Cristãos alertam pais contra nova adaptação de ‘Wicked’: ‘Estão normalizando a cultura LGBT’

O musical Wicked é baseado na história do Mágico de Oz e está sendo criticado pelas famílias cristãs.

Fonte: Guiame, com informações de The Christian PostAtualizado: segunda-feira, 16 de dezembro de 2024 às 18:22
O musical Wicked. (Foto: Reprodução/One Million Moms)
O musical Wicked. (Foto: Reprodução/One Million Moms)

Após o lançamento da adaptação cinematográfica do musical “Wicked” (“Malvada”), um grupo cristão está alertando os pais contra a bruxaria e o conteúdo LGBT apresentado na produção. 

O grupo One Million Moms afirma que a Universal Pictures está usando o musical para influenciar as crianças sobre sexualidade e ocultismo.

“Precisamos da sua ajuda para garantir que o maior número possível de pessoas esteja ciente da Universal Pictures empurrando a agenda LGBT para famílias, particularmente crianças, no musical Wicked”, informou o site.

Conforme o grupo, o musical baseado na história do Mágico de Oz contém uma “enorme quantidade de bruxaria e feitiçaria”. Além disso, o filme também mostra travestis e homens apaixonados por homens.

“Em vez de um musical edificante da Broadway sobre amizade e família, talentos e recursos foram usados para criar um filme sombrio e normalizando o estilo de vida LGBT. A Universal Pictures trocou sua sutileza habitual por intencionalidade”, afirmou o One Million Moms.

‘É intencional’

A adaptação cinematográfica é dividida em duas partes, com “Wicked: Parte Um” tendo estreado recentemente e “Wicked: Parte Dois” agendado para 21 de novembro de 2025.

De acordo com o One Million Moms, os membros do elenco “deram a entender que haverá mais conteúdo LGBT em 'Wicked: Parte Dois'”.

“Quatro dos personagens principais do filme são abertamente queer ou gays na vida real ou, no mínimo, esses atores falaram sobre suas experiências queer”, relatou o grupo.

E continuou: “Obviamente, esta parte do filme é uma referência para a inclusão, juntamente com uma tentativa flagrante da Universal de normalizar as paixões entre pessoas do mesmo sexo”.

A nova versão de Glinda é interpretada pela cantora pop Ariana Grande, e Elphaba, pela também cantora e atriz Cynthia Erivo. 

Gregory Maguire, autor do romance de 1995 Wicked: The Life and Times of the Wicked Witch of the West (“Wicked: A vida e os tempos da bruxa má do oeste”), que inspirou as adaptações para o palco e para a tela, disse à revista Them que a sutileza no relacionamento dos personagens era "intencional". 


Glinda e Elphaba. (Foto: Reprodução/YouTube/Universal Pictures Brasil)

Sobre a representação de Glinda “como queer” na adaptação cinematográfica, Ariana disse: 

“Seja romântico ou platônico, Glinda pode estar um pouco no armário. É apenas um amor verdadeiro, e acho que isso transcende a sexualidade”.

Com isso, a One Million Moms pediu às famílias que estejam cientes do que ela vê como uma mensagem aberta contra os princípios de Deus.

O grupo pediu aos apoiadores que assinem uma declaração afirmando que não apoiarão “Wicked” e que evitem assistir à próxima sequência. 

“Como mães, todas nós queremos saber quando a Universal está tentando dessensibilizar nossos filhos”, concluiu o grupo.

Segundo o The Christian Post, o compromisso havia reunido mais de 13.283 assinaturas até o início desta segunda-feira (16).

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