Em uma entrevista coletiva na segunda-feira (13), o governador de Nova York, Andrew Cuomo, afirmou que Deus não tinha nada a ver com o número decrescente de casos de coronavírus em Nova York.
Segundo o The Daily Wire, Cuomo, que se intitula católico romano, afirmou que "o número diminuiu porque diminuímos o número".
Para rebater opinião de cristãos evangélicos, governador disse que “Deus não fez isso. A fé não fez isso. O destino não fez isso”.
"Muita dor e sofrimento fizeram isso", continuou o governador democrata. "É assim que funciona. É matemática. E se você não continuar fazendo isso, verá esse número voltar. E isso será uma tragédia se esse número voltar a aumentar”.
Em contraposição às declarações de Cuomo, o presidente dos EUA Donald Trump em outras oportunidades que já creditou a Deus a possibilidade da derrota do vírus.
“Somos um país que, ao longo de nossa história, buscou a Deus proteção e força em tempos como esses. Não importa onde você esteja, encorajo você a se voltar para a oração em um ato de fé. Juntos, vamos facilmente prevalecer!”, declarou Trump em uma publicação no Twitter.
Já no domingo, o presidente proferiu um discurso, no qual destacou a importância da fé em momentos de dificuldade e pediu que o país se mantenha unido para superar a pandemia.
Cuomo tem sido um oponente dos conservadores cristãos. No ano passado, ele assinou uma lei progressiva sobre o aborto que permite abortos até o momento do nascimento. A aprovação do projeto de lei foi comemorada em toda a cidade de Nova York, iluminando vários edifícios, incluindo o One World Trade Center, em rosa.
A resposta de Mark Driscoll à nova lei do estado de Nova York foi tirada de contexto Bíblico.
Com apenas uma pequena anotação manuscrita, o autor e pastor cristão resumiu a verdade sobre o aborto e a destruição que a matança de bebês tem causado em todo o mundo, já desde o tempo do nascimento de Jesus.
"Quando Jesus era bebê, Satanás incitou o governo a matar bebês", diz a nota. "Novo governo. Os mesmos velhos demônios".
Cidade de Nova York
Também em Nova York, no mês passado, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, ameaçou encerrar permanentemente as casas de culto que se recusavam a cumprir as medidas de bloqueio da cidade.
Durante a pandemia do Covid-19, os líderes de todo o país enfrentaram críticas por violar a liberdade religiosa, como proibir os cultos drive-in da igreja e impor restrições aos cultos online.
Em resposta, em uma declaração na terça-feira (14), o procurador-geral William Barr implorou aos líderes e autoridades do governo que parassem de atingir grupos religiosos e casas de culto.
"[Mesmo] em tempos de emergência, quando são impostas restrições razoáveis e temporárias aos direitos, a Primeira Emenda e a lei estatutária federal proíbem a discriminação contra instituições e crentes religiosos", disse Barr no comunicado.
"Assim, o governo não pode impor restrições especiais à atividade religiosa que também não se apliquem a atividades não religiosas semelhantes", declarou.