O goleiro do Liverpool, Alisson Becker, disse em entrevista coletiva na segunda-feira (26) que conseguiu reduzir pela metade o tempo de recuperação após uma lesão no ombro, graças a uma combinação de oração e fisioterapia.
O técnico Jurgen Klopp temia que o brasileiro ficasse afastado por seis semanas após uma colisão durante o treinamento no início de outubro. Sem Alisson, o Liverpool sofreu nove gols em dois jogos da Premier League.
No último fim de semana, Alisson voltou a defender o Liverpool e celebrou com a equipe a vitória por 2 a 1 contra o Sheffield United. “Tentei dar o meu melhor e tenho os melhores fisioterapeutas ao meu lado, me ajudando também a acelerar o processo de recuperação”, disse o goleiro.
“Assim que o médico falou que faltavam quatro a seis semanas, eu falei para ele: ‘Não, doutor, a gente vai para duas ou três semanas no máximo’. Ele concordou comigo e então partimos em frente”, lembrou Alisson. “Estou muito feliz por estar de volta. Só quero agradecer aos fisioterapeutas, ao staff do fitness, aos médicos e aos treinadores de goleiros que me ajudaram neste processo”.
Questionado sobre como conseguiu acelerar a recuperação, Alisson, que é cristão, disse: “Eu oro muito! Sério, eu oro muito”.
Ele continuou: “Mas também fiz muitas sessões de tratamento. Eu ficava cinco ou seis horas todos os dias no clube fazendo tratamento com os fisioterapeutas, trabalhando com o departamento de fitness. Depois de duas semanas, já estava junto com os treinadores de goleiros, fazendo algumas pegadas, mas ainda sem mergulhar”.
“Depois de duas semanas e meia comecei a mergulhar e então, três dias antes da partida, comecei a trabalhar duro com tiros fortes, chutes fortes, pegadas fortes, mergulhos”, acrescentou. “Na sexta-feira dei sinal verde para o chefe. Eu acredito na minha fé e, obviamente, trabalhar duro me ajudou nessa recuperação rápida”.
Embora Alisson diga que ainda sente “algo estranho” no ombro, ele esclarece que a dor sumiu e que ele está 100% em forma.
O goleiro ainda falou sobre a dificuldade de estar ausente dos jogos: “É a pior coisa para um jogador de futebol”, disse.
“Faz parte do trabalho. Tentamos evitar as lesões, mas às vezes elas acontecem. Estou feliz que foram apenas três semanas, mas foram três semanas longas, pareciam três meses. Não se envolver nos jogos é difícil, porque você quer ajudar”.