“Deus colocou a mão na minha cabeça hoje e permitiu que isso acontecesse”. Essa foi a explicação do goleiro Alisson Becker, que marcou o gol da vitória do Liverpool aos 95 minutos na partida contra o West Bromwich Albion no domingo (16), que foi de 2 a 1.
Emocionado, o goleiro de 28 anos, que perdeu o pai em um afogamento em fevereiro, dedicou seu primeiro gol pelo Liverpool para a família. "O futebol é a minha vida. Sempre que joguei, desde as minhas memórias mais distantes, foi com o meu pai. Gostaria que ele estivesse aqui para ver isso", destacou.
O chute da vitória torna Alisson o sexto goleiro a marcar um gol de cabeça na história da Premier League. “Você não pode explicar muitas coisas na vida. A única resposta para mim é Deus; Ele colocou a mão na minha cabeça hoje e permitiu que isso acontecesse”, disse o goleiro.
Alisson é cristão e têm sido uma influência no mundo do futebol. Desde 2018, quando se mudaram para a Inglaterra, o goleiro e sua esposa, Natália Becker, começaram a dirigir células com jogadores brasileiros e suas famílias, especialmente na região de Liverpool e Manchester.
Juntos, eles também fazem discipulado com alguns casais que enxergam neles um verdadeiro testemunho. Atualmente, por causa da pandemia, as reuniões passaram a ser feitas online.
“Temos, pela graça de Deus, visto muitos frutos, vidas transformadas por Jesus e não tem nada que nos traga mais satisfação. E desde que iniciamos essas células, crescemos, aprendemos e amadurecemos muito”, disse Natália com exclusividade ao Guiame.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, Alisson se definiu como alguém que não é religioso, mas “seguidor de Cristo”. “Jesus é muito mais do que religião”, esclareceu.
Ele também revelou que existem conversas sobre a fé dentro do time. “Quando o Firmino foi batizado nas águas, todo mundo perguntou o que era aquilo, o que significava. Gosto também de entender como as pessoas de outras religiões pensam. É legal até para conhecer o nosso companheiro”, disse.
“Converso bastante com o Salah, porque procuro entender uma realidade diferente da nossa no Brasil. Ele também pergunta. Aqui na Inglaterra existem muitos muçulmanos, então penso que os ingleses sabem muito mais sobre a cultura muçulmana do que nós. É algo distante para nós”, explicou.
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