O Conselho Geral de Medicina do Reino Unido, que supervisiona e licencia médicos, liberou Richard Scott e disse que não havia evidências de que ele tivesse feito algo errado, por orar por seus pacientes.
A Sociedade Nacional Secular (NSS) apresentou a queixa em nome de um dos paciente "altamente vulnerável" que supostamente "sentiu desconforto com a oração".
Scott, que tem 59 anos, diz que às vezes ora com pacientes e que a denúncia poderia ter feito com que perdesse sua licença e emprego.
O Conselho Médico Geral disse em uma carta que "não havia nenhum relato em primeira mão de queixa de nenhum paciente sobre a prática do Dr. Scott".
"O NSS enviou um relato anônimo de boatos sobre como o Dr. Scott expressou suas crenças religiosas a um paciente 'altamente vulnerável'", disse o Conselho Médico Geral.
"Não há evidências convincentes de que o Dr. Scott imponha suas crenças religiosas pessoais a pacientes potencialmente vulneráveis", afirmou o documento.
Além disso, o Conselho Médico Geral disse que "não há evidências de que [o Dr. Scott] discuta a fé em situações em que o paciente declarou que não deseja discutir esses assuntos" ou que "ele continuou a discutir a fé depois que um paciente indicou que eles não aceitam tal discussão."
Scott, apoiado pelo Christian Legal Center, disse que o NSS "estava alvejando não apenas a mim", mas "também a liberdade de profissionais cristãos em todo o Reino Unido de compartilhar sua fé no local de trabalho".
"O preço que eu e minha família pagamos, como resultado de uma queixa espúria, era totalmente desnecessário", disse ele. "No entanto, espero que esse resultado signifique que outros praticantes cristãos não terão que passar por experiências semelhantes."
Andrea Williams, diretora executiva do Christian Legal Center, aplaudiu a decisão do Conselho Geral de Medicina.
“O resultado deste caso”, ela disse, “não apenas garante aos médicos e profissionais cristãos em todo o Reino Unido que eles podem compartilhar sua fé no local de trabalho, mas também orientações claras sobre como eles podem compartilhá-lo sem medo de perder o emprego.”