Um novo estudo revelou que pessoas casadas experimentam um nível maior de felicidade em relação a pessoas não casadas.
O relatório intitulado “A demografia sociopolítica da felicidade”, de autoria de Sam Peltzman, da Universidade de Chicago, analisou os níveis de felicidade da população a partir de dados da Pesquisa Social Geral dos últimos 50 anos.
Desde 1972, a pesquisa perguntou: “Como você diria que as coisas estão hoje em dia - você diria que está muito feliz, bastante feliz ou não muito feliz?".
A pesquisadora Sam analisou as respostas e observou que “o estado civil é e tem sido um marcador muito importante para a felicidade” ao longo dos anos.
Segundo ela, os entrevistados que estão em um matrimônio tiveram 30 pontos a mais na escala de satisfação do que as pessoas não casadas.
“Nenhuma categorização populacional produzirá uma diferença tão grande na felicidade entre tantas pessoas”, relatou Sam.
Peltzman acrescentou que aqueles que responderam que não estão muito felizes estão nas categorias de não casados, incluindo viúvos, divorciados, separados e pessoas que nunca casaram.
Queda da felicidade está ligada ao declínio do casamento
O estudo ainda descobriu que a queda na felicidade geral, que acontece desde 2000, está ligada ao declínio do casamento nos últimos anos.
Nos anos anteriores a 2000, a média geral de felicidade era de 23,7, enquanto que, no período após 2000, caiu para 19,7.
Após a virada do século, foi registrado um declínio de 9,9 pontos percentuais na taxa de casamentos.
O relatório de Sam apontou que a diferença nos níveis de felicidade baseados no estado civil é maior do que a diferença entre grupos de outros fatores demográficos.
Além do casamento, o estudo também revelou uma relação entre a ideologia política e o nível de felicidade das pessoas.
Entre os entrevistados classificados como conservador, moderado e liberal, Sam afirmou que “os conservadores são cerca de 9 pontos mais felizes que os liberais e 7 pontos mais felizes que os moderados”.