Maior provedora de abortos da América, a rede de clínicas 'Planned Parenthood' realizou cerca de 324.000 abortos e recebeu mais de 553 milhões de dólares vindos do dinheiro público em 2014, segundo o último relatório da organização mostrou.
A Planned Parenthood divulgou seu relatório anual para 2014-2015, o qual mostra que, embora a organização tenha realizado menos abortos, prestado menos serviços e atendido cerca de 200.000 clientes a menos que em 2013, a organização recebeu um maior financiamento por parte do governo federal.
Embora a Emenda Hyde deixe clara a proibição do uso de dinheiro arrecadado por impostos para financiar abortos, a quantidade de dólares dos contribuintes que foi direcionada para a 'Planned Parenthood' aumentou em cerca de US$25 milhões entre 2013-2014, considerando que o grupo recebeu 553.700.000 dólares em 2014.
De acordo com o relatório, os "subsídios e reembolsos dos serviços de saúde do governo" foram responsáveis por 43% da receita da Planned Parenthood, que chegou a 1.290.000.000, durante o período do relatório.
Funcionários e simpatizantes da 'Planned Parenthood' alegaram na luta contra as tentativas do ano passado para retirar da organização, o seu financiamento federal - feito com dinheiro dos impostos - que este apoio do governo é vital para fornecer às mulheres, recursos de "saúde" que estas necessitam, porém o relatório indica que a organização ainda está se beneficiando de 61 milhões de dólares em "excesso de receita". Em 2013-2014, a organização se beneficiou de 127 milhões de dólares em excesso das receitas.
Enquanto a 'Planned Parenthood' sustenta que abortos consistem em apenas de cerca de 3 a 10% dos seus "serviços prestados às mulheres", a gigante abortista emitiu apenas 2.024 referências de adoção, em comparação com os 323,999 abortos por ela realizadas em 2014.
Segundo o relatório, a Planned Parenthood conduziu aproximadamente 4.000 abortos a menos do que ela fez em 2013. Os mesmos registros também apontam que a organização realizou mais de 4,2 milhões de testes de DST / STI, mais de 682.000 exames de câncer e 1,1 milhões de outros serviços de saúde das mulheres.
O grupo pró-vida norte-americano 'Live Action', encabeçado por Lila Rose, encontrou algumas incoerências no relatório da Planned Parenthood.
Em 2014, a Planned Parenthood afirmou ter impedido mais gestações indesejadas do que ele fez em 2013. Embora a organização tenha visto um declínio de mais de 500.000 serviços de contracepção em 2014, alega que ela evitou 578,681 gestações não desejadas - o que é de cerca de 62.000 a mais do que as 516 mil gestações indesejadas que a organização alegou ter evitado no relatório de 2013.
"Então, serviços de contracepção da Planned Parenthood estáão resumidos em toda a linha e ainda assim eles afirmam ter impedido mais gestações indesejadas que no ano anterior. Como isso faz sentido?", questiona uma carta do 'Live Action'. "A 'Planned Parenthood' diz que o número de gestações não desejadas evitadas é calculado, utilizando uma fórmula do Instituto pró-aborto Guttmacher, que foi fundado pela própria 'Planned Parenthood'. Seu relatório não revela a fórmula que eles usaram ou como esta aparentemente mudou de 2013 para 2014".
Após outro grupo pró-vida - o Centro para o Progresso Médico - ter divulgado uma série de vídeos no ano passado, com flagrantes de altos funcionários da 'Planned Parenthood' violando uma série de códigos éticos e legais na negociação da venda de partes dos corpos de bebês abortados, diversos parlamentares da ala conservadora e militantes contra o aborto pediram que o governo retirasse o financiamento federal, antes concedido à organização abortista.
Apesar do fato de que os republicanos mantém o controle tanto da Câmara como do Senado, o Congresso foi incapaz de retirar o financiamento federal concedido à Planned Parenthood, na mais recente legislação de gastos desde dezembro.
O Congresso, no entanto, fará o envio de um projeto de lei ao presidente Barack Obama nesta semana para buscar novamente a retirada do financiamento à Planned Parenthood. O projeto é conhecido como a 'Lei de Reconciliação e Restauração da Liberdade e Saúde'. Apesar da tentativa dos parlamentares, ainda há chances do projeto ser vetado por Obama.