Vaticano está em alerta máximo após ameaças do Estado Islâmico

"O objetivo deles pode ser um ataque real, ou simplesmente ameaçar para criar uma atmosfera de medo. Mas os riscos não devem ser subestimados", afirma italiana.

Fonte: Guiame, com informações de Huffington PostAtualizado: terça-feira, 24 de fevereiro de 2015 às 22:03
Papa Francisco durante discurso.
Papa Francisco durante discurso.

 

Governantes italianos temem que extremistas se infiltrem no país junto em meio a crescente onda de refugiados que chegam de barco do Norte de África. Cerca de 500 soldados foram convocados a proteger alvos simbólicos de Roma e monitorar as ruas da capital para monitorar atividades suspeitas.

Em um de seus últimos vídeos, com imagens da decapitação de 21 cristãos egípcios na Líbia, um dos militantes alertou que as forças do Estado Islâmico estão na Líbia, "ao sul de Roma". A Líbia é localizada pouco mais de 100 quilômetros das ilhas italianas de Sicília e Sardenha.

Isto aconteceu quatro meses depois que a revista do Estado Islâmico, Dabiq, publicou em sua capa uma foto da bandeira do grupo militante voando acima do Papa na Praça de São Pedro, Vaticano, com a manchete: "A cruzada falhou".

"Os riscos são reais", disse Sabrina Magris, presidente da Escola de Roma e Florença. "O objetivo deles pode ser um ataque real, ou simplesmente ameaçar para criar uma atmosfera de medo. Mas os riscos não devem ser subestimados."

O Vaticano não fez nenhum comentário oficial sobre ser um alvo potencial para o Estado Islâmico, e o Papa Francisco continua resistindo a diversas medidas de segurança. No entanto, a segurança extra durante a missa de domingo na Basílica de São Pedro era evidente.

A população italiana afirma estar ciente das ameaças, mas o medo não tem impacto em suas vidas diárias.

Alguns usaram as mídias sociais para satirizar as ameaças, utilizando a hashtag “#Nós_vamos_para_Roma”, sugerindo restaurantes e pontos turísticos para os possíveis invasores, e alertando até mesmo os militantes pela burocracia italiana e trânsito intenso. 

"Você tem que rir", disse Raffaelle Caruso, 78, um técnico aposentado. "Isso ajuda a te impedir de estar assustado."

 

 

 

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