Era para ser um dia de alegria para as irmãs Ivy Harden e Amy Kryker. As duas se preparavam para um casamento de família em Seattle, nos EUA, quando Ivy começou a se sentir mal e pediu para Amy assumir o volante.
“Ela estava comendo, conversando… quando saímos de casa, me entregou as chaves e disse: ‘Preciso que você dirija. Estou com uma enxaqueca’”, relembra Amy.
Poucos minutos depois, a situação de Ivy piorou e Amy precisou parar em um estacionamento.
Ivy saiu do carro e desmaiou, com sudorese, vômito, perda de visão e sintomas que rapidamente se tornaram graves.
“Ela piorou muito rápido. Estava fria, úmida… eu sabia que estávamos diante de um momento crítico, algo muito sério”, descreve Amy.
Os paramédicos chegaram rapidamente para atender Ivy, que foi levada com urgência para um hospital.
O diagnóstico foi imediato e alarmante: uma hemorragia cerebral maciça.
Medo e preocupação
Em decorrência de seu estado, Ivy precisou ser transferida de helicóptero para o Harborview Medical Center para exames detalhados e possível cirurgia.
O tempo parecia se esgotar para a mulher de 54 anos.
Enquanto isso, a notícia já havia chegado a seu marido, Robert, em Kodak, Tennessee.
Para ele, era como reviver o pior pesadelo, vivido antes também em sua família.
“Minha mãe morreu de um aneurisma”, contou Robert.
“Então, aquele medo de ‘eu não consigo passar por isso de novo’ me atingiu como um soco no estômago. Quando percebi a gravidade, foi como se eu não pudesse enfrentar isso outra vez.”
Estar a milhares de quilômetros só aumentava a angústia de Robert, que decidiu pegar um avião para Seattle para ficar ao lado da esposa.
“O grande medo era: se não conseguirem estancar o sangramento, o que vamos fazer?”, desabafou.
Batalha de oração
Ele conta que, naquele momento, a única coisa que podia fazer era orar.
Robert não estava sozinho – Amy, a mãe de Ivy, familiares e amigos que haviam viajado para o casamento se reuniram em oração.
Enquanto isso, a família aguardava, e os médicos continuavam perplexos com a origem do sangramento.
Ivy não tinha histórico de enxaquecas, nenhum gatilho conhecido, e não havia solução à vista. Tudo o que restava eram fé e orações.
Então, no terceiro dia, aconteceu algo inesperado.
“Entramos na segunda-feira de manhã, bem cedo, e ela estava sentada. Percebi imediatamente que sua cor estava diferente. Ela sorria, não sentia dor, parecia ela mesma”, relembra Robert.
Ivy recebeu alta já no dia seguinte, sem qualquer sequela ou necessidade de reabilitação.
“Eu disse a Deus: ‘Agora, esta é a Sua história’. Me senti amada, como se braços me envolvessem. Era como se Ele estivesse comigo o tempo todo. As pessoas falam sobre uma paz que excede todo entendimento – e Ele me deu exatamente essa paz”, compartilhou.
‘Deus cumpriu a Sua vontade’
Desde então, a família Harden tem celebrado o milagre de cada dia.
Ivy não apresentou nenhum sintoma após o ocorrido, e todos cresceram profundamente na fé em Deus
“Ninguém [os médicos] não sabem o que aconteceu, e talvez nunca saibam. A única certeza é que Deus cumpriu a Sua vontade”, disse Robert.
Amy, irmã de Ivy, completou: “Vimos a bondade de Deus na terra dos viventes. Vimos, sentimos. Passar da beira da morte para a vida é simplesmente incrível.”
Ivy conclui: “Quando olho para trás, vejo a mão de Deus, a Sua misericórdia sobre mim, a Sua graça. Hoje, encontro em mim uma confiança plena nele. Digam a todos: Ele ainda cura, ainda liberta, ainda traz liberdade. Tudo o que vocês precisam está na presença dele.”
